quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Credes

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

FOLHA EM BRANCO

Certo dia eu estava aplicando uma prova e os alunos, em silêncio, tentavam responder as perguntas com uma certa ansiedade.

Faltavam uns 15 minutos para o encerramento e um aluno levantou o braço, dirigiu-se a mim e disse:

"Professor, pode me dar uma folha em branco?"

Levei a folha até sua carteira e perguntei porque queria mais uma folha em branco. Ele respondeu:

" Eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez".

Apesar do pouco tempo que faltava, confiei no rapaz, dei-lhe a folha em branco e fiquei torcendo por ele.

Aquela sua atitude causou-me simpatia. Hoje, lembrando aquele episódio simples, comecei a pensar quantas pessoas receberam uma folha em branco, que foi a vida que DEUS lhe deu até agora, e só têm
feito rabiscos, tentativas frustradas e uma confusão danada...

Acho que agora seria bom momento para se pedir a DEUS uma nova folha em branco, uma nova oportunidade para ser feliz.

Assim como tirar uma boa nota depende exclusivamente da atenção e esforço do aluno, uma vida boa também depende da atenção que demos aos ensinamentos do Mestre.

Não importa qual seja sua idade, condição financeira, religião, etc. Levante o braço, peça uma folha em branco, passe sua vida a limpo. Não se preocupe em tirar 10, ser o melhor.
Preocupe-se apenas em aplicar o aprendizado que recebeu nas aulas do Mestre. Ele se interessa por aquele que pede ajuda e repete toda a "matéria" dada, portanto, só depende de você.



Rita Pando - Direitos reservados à Paróquia Santa Catarina
Vila Santa Catarina - São Paulo - SP
http://www.paroquiasantacatarina.com.br/

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Porém...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A Renúncia do Papa Bento XVI




A Rádio Vaticano divulgou a informação de que o papa Bento XVI anunciou nesta segunda-feira que renunciará ao cargo no dia 28 de fevereiro. Eis o texto integral do anúncio:

    “Caríssimos Irmãos, convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor, quer do corpo, quer da mente; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

   Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus".

Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.
BENEDICTUS PP XVI


Um ato de coragem e humildade: bispos brasileiros comentam sobre a renúncia de Bento XVI


Bispos de todo mundo tem demonstrado surpresa diante de tão surpreendente notícia. Um ato de coragem e humildade, assim assinalam os bispos. No Brasil, a repercussão tem sido muito grande. Diversos bispos comentaram sobre o anúncio da renúncia.

"Estamos consternados pela notícia. Ele estava governando a Igreja, ocupado em atividades diárias. Contávamos com a presença dele na Jornada Mundial da Juventude". Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida.



"Este é um momento para a Igreja agradecer a Deus esse grande pontificado de Bento XVI e, também, rezar por ele para que Deus o abençoe e fortaleça". Cardeal Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo.



"O Papa Bento XVI continuará levando sua missão de outra maneira e a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro agradece a Deus pela sua vida, pelo seu trabalho e pela sua missão, e reza também pelo seu sucessor". Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro.


"A lucidez da sua inteligência e sua intimidade profunda de Deus, seu Pai em Cristo pelo Espírito, neste Ano da Fé, impulsiona a Igreja para a fonte mais límpida de seu Mestre e Senhor. De coração aberto, orantes e confiantes caminhamos como Igreja e com a Igreja, iluminados por um coração de generosa fé lúcida na pessoa amiga do Papa Bento XVI buscando sempre a razão de ser do nosso discipulado a vontade do nosso Deus. Em comunhão aprendemos a lição e bendizemos a Deus". Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte.

"Cada Papa tem a sua história. Bento XVI sempre foi uma pessoa muito decidida. Acho que foi uma decisão sábia. Ele, diante de Deus, achou que era o momento de entregar o seu cargo e despojou-se por amor à igreja para que seja eleito um novo pontífice". Dom Luiz Mancilha Vilela, arcebispo de Vitória.

"Esse foi um gesto de amor. Quando ele aceitou ser Papa, foi com a missão de servir à Igreja. Agora, viu que lhe faltam forças e não tem condições de continuar exercendo o ministério. Ele demonstra confiar em Jesus Cristo, que vai nos dar um novo pastor para conduzir Seu rebanho". Dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil.

"Agradecemos ao Beatíssimo Padre pelo imenso bem que ele tem feito, os sacrifícios pelos quais tem passado, e garantimos-lhe nossas orações e filiais afetos na nova vida que, com todo direito, levará daqui para frente, totalmente dedicada à oração pela Igreja". Dom Gil Antônio Moreira, arcebispo de Juiz de Fora.

"Reconhecemos a grandiosidade na humilde decisão de renunciar e, mesmo comovidos, nos irmanamos a ele. Peço a todos que, confiantes no Espírito Santo, que sempre conduz a Igreja de Cristo, rezem pelo Papa Bento XVI e por aquele que será eleito, sucessor de São Pedro". Dom Airton José dos Santos, arcebispo de Campinas.

"Assim como no mundo todo, nós sofremos o impacto desta notícia. Agora nós vivemos um momento de oração e expectativa até que seja anunciado o nome do próximo Papa". Dom Jaime Vieira Rocha, arcebispo de Natal.



"É um exemplo para todos nós. Por que se manter em um cargo se ele está cansado, idoso, esgotado? Por que continuar no poder apenas pelo poder?". Dom Aldo Paggotto, arcebispo da Paraíba.



"Ele disse que renunciaria ao pontificado quando se sentisse incapaz de levar a Igreja para frente. No entanto, não imaginávamos que isso fosse acontecer agora, porque ele continuava a atender as pessoas e a celebrar na Basílica de São Pedro. Mas foi uma atitude bonita, de uma pessoa que tem consciência de seus limites e sabe até onde deve ir". Dom Luiz Soares Vieira, arcebispo de Manaus.

"Como nós sabemos, o Papa é o Sucessor de Pedro, é o pastor da Igreja universal e é o fundamento visível da Igreja, de modo que um fato como este é um fato muito extraordinário e que vai ter consequências para o futuro da Igreja. Então recebi com perplexidade, mas a minha admiração pelo Papa aumentou ainda mais". Dom Benedito Beni dos Santos, bispo de Lorena.

Em nota oficial divulgada na tarde de hoje, 11, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) acentuou que "Bento XVI entrará para a história como o 'Papa do amor' e o 'Papa do Deus Pequeno', que fez do Reino de Deus e da Igreja a razão de sua vida e de seu ministério. O curto período de seu pontificado foi suficiente para ajudar a Igreja a intensificar a busca da unidade dos cristãos e das religiões através de um eficaz diálogo ecumênico e inter-religioso, bem como para chamar a atenção do mundo para a necessidade de voltar-se ao Deus criador e Senhor da vida".
Fonte:
Da redação do Portal Ecclesia.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

5 Domingo do Tempo Comum - C


Evangelho: Lc 5, 1-11

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas
   Naquele tempo, Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se ao seu redor para ouvir a palavra de Deus.
   Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os Pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes.
   Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem.  
   Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões.  
   Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca”. Simão respondeu: “Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”.  
   Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los.
   Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem. Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo:  “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!
   E que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer.
   Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens”.  
   Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor!


REFLEXÃO
"Entrai, inclinai-vos e prostai-vos: adoremos o Senhor que nos criou, pois ele é nosso Deus". (cf. Sl 94, 6s)

Meus queridos Irmãos,

Vamos caminhando adentro do tempo chamado comum ou cotidiano: Deus se realiza na história e nos convida a avançar para as águas mais profundas. Neste quinto domingo do Tempo Comum nós somos convidados a refletir sobre a nossa vocação cristã, a vocação que Jesus nos convida a sermos pescadores de homens.

Irmãos e Irmãs,
Jesus hoje não está na sinagoga. Seu afastamento da sinagoga não significa rompimento, mas alargamento. A sinagoga era sectária, isto é, reservada aos observantes da lei de Moisés. Para o Evangelista São Lucas, Jesus viera trazer uma mentalidade e uma espiritualidade universalista. Assim Lucas coloca Jesus fora da sinagoga pregando em praças, em estradas, nas praias, etc.

Todos os elementos estão presentes no Evangelho de hoje(cf. Lc. 5,1-11): a terra, o mar, o céu aberto, a multidão, os indivíduos com seus nomes, a pregação, o trabalho, o fracasso, a confiança, a abundância, a presença do Senhor, a presença de um homem pecador, o medo, a admiração, o tempo presente, o tempo futuro, a partilha do trabalho apostólico e a derrota de Satanás. Jesus não só prega sobre as ondas, isto é, sentado com poder sobre os demônios, mas faz a pesca milagrosa, mostrando poder também nas profundezas, aonde apenas chegava a fantasia popular.
         
Irmãos e Irmãs,
Lucas coloca Jesus escolhendo Pedro para a pregação. Neste episódio Lucas relembra o doce convite de Jesus: “Vamos lançar as redes para as águas mais profundas”(cf. Lc.5,5).  O que significa isso, lançar as redes para as águas mais profundas? Significa que todos nós somos convidados a evangelizar, a evangelizar com renovado ardor missionário em que todos os homens e mulheres devem deixar o seu comodismo e dar testemunho do Senhor Ressuscitado.

Jesus pregou a multidão a PALAVRA DE DEUS. A Palavra é o próprio Jesus. Jesus, por iniciativa própria, escolhe alguns para participarem de sua missão. Ninguém é presbítero por vontade própria, mas por chamado e mandato de Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim acontece com os religiosos, com as religiosas, com os consagrados e com todos aqueles que se dedicam ao seguimento de Jesus. Jesus escolhe seus discípulos e os envia para “pescadores de homens”. Os escolhidos para a missão eram pescadores. Porão sua experiência humana a serviço de uma missão divina, como Jesus pusera sua divindade a serviço de uma missão humana, na peregrinação neste vale de lágrimas.

O que é ser pescadores de homens? Precisa de santidade? Precisa de ciência? Isso, evidentemente, ajuda e vem com o tempo. Mas as condições para ser pescadores de homens são duas: 1. Uma confiança inabalável em Jesus. Uma confiança como aquela de Pedro, que exausto da pesca, da falta de peixe, confiou em Jesus e a barca transbordou de pesca depois da confiança no Redentor. Confiança que todos nós devemos ter sempre e em todas as circunstâncias, é uma qualidade do apóstolo do Senhor.

2. A segunda condição vem do reconhecimento da divindade de Cristo. Quando Pedro se ajoelha e reconhece a sua pequenez, a sua nulidade, o seu estado de pecador você adere e se abre para a graça santificante de Deus. O discípulo de Jesus não pode ser orgulhoso, ao contrário, deve ser humilde, generoso e amigo. Irmão no meio dos irmãos a serviço da comunidade de fiéis. O apóstolo tem que ter consciência de que a seara não lhe pertence, mas que nela é um trabalhador vocacionado, um servidor. Essa humildade de reconhecer-se, apesar da inteligência, do jeito e da experiência, mero cooperador de Deus, é também condição fundamental para o verdadeiro apostolado. O apóstolo é um prolongamento de Jesus. A palavra pertence a Jesus, mesmo quando pronunciada pelo apóstolo. As mãos eram de Pedro, as redes eram de Pedro, a barca era de Pedro, o trabalho foi de Pedro, mas o milagre foi e é de Jesus. Junto a isso temos que ter na vida de comunidade e de trabalho apostólico a edificação da comunidade, do trabalho coletivo, do trabalho em benefício da comunidade. 


Caros irmãos,
Qual é o conteúdo da missão dos apóstolos? A segunda leitura explicita a nossa indagação: o anúncio de Cristo morto e ressuscitado. Olhem só como Paulo, o apostolo dos gentios, assume essa missão com toda a força. Para pescar na empresa de Jesus precisamos de transmitir o que recebemos a seu respeito, a mensagem de sua vida, morte e ressurreição. Esta é o núcleo central do apóstolo, da missão, da pastoral. Mas, para sermos escutados, talvez devamos abordar o assunto por um outro lado, mais próprio da situação das pessoas. De todas as maneiras devemos chegar a comunicar que Jesus por sua vida e morte nos mostrou quem é Deus e qual é o sentido de nossa vida e da nossa história: amou até o fim, dom de vida. Transmitir isso é o que se chama “tradição” cristã, a memória de Cristo que devemos manter viva na história e na comunidade.

Rezemos, pois, para que em cada missa a comunidade crista se sinta convidada a realizar uma intensa experiência de Deus para que, em seguida, participe da missão libertadora de Cristo, Jesus. Daí os momentos de profunda adoração em forma de doxologia, como os pórticos de entrada nas diversas partes da Missa. Assim Jesus nos dirá; “Não tenhais medo. Ide também vós e preparai os corações das pessoas para a minha chegada. Amém!”.



Por: Padre Wagner Augusto Portugal

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

APOSTOLADO DA ORAÇÃO



O Apostolado da Oração será sempre fonte de Comunhão concreta, inserida nos ambientes, para fazer a justiça de Deus acontecer. Ou seja, reconhecer-se-á como parte da Igreja toda, enviada a trabalhar pelo Reino de Deus, pela civilização do Amor. Ser sinal de esperança e alegria a partir da inesgotável misericórdia do Coração de Jesus Cristo.

O Apostolado da Oração é uma referência ao centro da fé Católica. Vale dizer, é importante não por ser Apostolado da Oração, mas por ser Igreja. Sua atividade é eclesial e dela podem participar todos os cristãos (ãs) realizando-se como trabalhadores da Vinha – em qualquer circunstância pessoal, social, cultural, familiar e de idade.  Apostolado da Oração é para todas as idades.

 Todos podem trabalhar pelo fortalecimento do espírito Eucarístico na vida; pelo aumento da comunhão com Deus; pelo testemunho do sentir com a Igreja; pelo crescimento da devoção a Nossa Senhora Mãe de Jesus e nossa; pela revitalização da evangelização.

Pela construção pessoal, familiar, comunitária ao Sagrado Coração de Jesus todos se “matriculam” na escola de todas as virtudes, instituída por Jesus Cristo.

Pelo oferecimento orientamos a vida para ser ao longo dos dias luz e sal da terra; construir e realizar-se com Cristo em toda parte um mundo melhor, a exemplo de tantos Santos e Santas, das gerações do Apostolado da Oração do passado e dos mais de 45 milhões de associados, atualmente em ação no mundo.

Sempre é preciso lembrar a Eucaristia como fonte insubstituível da ação missionária evangelizadora da Igreja e na Igreja.

Com a Igreja e na Igreja porque suas ocupações, orientações são também as orientações e ocupações do Apostolado da Oração. Isto se visualiza, entre outras, pela acolhida das grandes intenções mensais propostas pelo Santo Padre ao Apostolado da Oração. Visualiza-se, também, nas Igrejas Particulares, com o engajamento nas Orientações dos Srs. Bispos, Sacerdotes – diretores espirituais do Apostolado da Oração nas Dioceses e Paróquias.

 Cada região, cada ambiente tem suas peculiaridades, realidades contextos, que pedem aos associados do Apostolado da Oração, capacitação, formação, informação para partilha, convivência com o diferente, a fim de aproximar o horizonte: “Corações novos para o mundo novo”.

O culto ao Sagrado Coração de Jesus em muito toca o coração do nosso povo. O Sagrado Coração de Jesus é símbolo por excelência do Amor de Deus: amor que é apresentado no Antigo Testamento e celebrado por todos os evangelistas.

S. João é apontado como o iniciador do culto ao SCJ, ao inclinar-se sobre o peito de Cristo na Santa Ceia e registrar a abertura do lado com a lança, no Calvário. Em 2Jo 4,8b lemos: “Deus é Amor”. Não é outra a mensagem registrada por Mateus, citando diretamente Jesus: “Vinde a mim vós todos que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis repouso para vossas almas, porque meu jugo é suave e mau fardo é leve” (Mt 11,28-30).

O que é o Evangelho de Jesus Cristo senão uma longa carta de amor a imprimir esperança ao desafio de nossa existência terrestre, pela fé?

Ao longo da História, Jesus elegeu mensageiros desse Amor tão mal-amado: Santo Anselmo (séc. XI); santas Matilde e Gertrudes (séc. XIII); S. João Eudes (séc. XVII), que é considerado o autor do culto litúrgico do SCJ e de Maria; e Santa Margarida Maria de Alacoque (1647-1690), por intermédio de quem as revelações privadas de Paray-Le-Monial instituem a veneração da Imagem e a Festa do SCJ na Oitava de Corpus Christi, como devoção reparadora.

O Amor pede amor: pede correspondência e reconhecimento à Misericórdia divina; confiança; reparação pelas ofensas e ingratidões: “Eis aqui o Coração que tanto tem amado os homens, que nada se tem poupado até se esgotar e consumir para testemunhar-lhes seu amor; e em reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, por meio de irreverências e sacrilégios, tibiezas e desdéns, que usam para comigo neste sacramento de amor”.
                                      
TRIPLO DESÍGNIO DA MANIFESTAÇÃO A SANTA MARGARIDA MARIA

1. Atrair os corações endurecidos dos pecadores e retirá-los do abismo da perdição.

2. Reconduzir as comunidades ao fervor e à caridade.

3. Santificar as almas consagradas.

Jesus quer alargar o Reino, por meio de seu Coração e dos corações a Ele consagrados. Ele promete a Santa Margarida “Eu reinarei, apesar de todos os meus inimigos”.

O CORAÇÃO DE JESUS QUER SER AMADO COM E ATRAVÉS DO CORAÇÃO DE MARIA

Santa Margarida Maria afirmou: “Os Corações de Jesus e de Maria estão tão unidos, que não se pode entrar num sem entrar no outro”.  A pequena Jacinta, de Fátima, também o intuiu: “O Coração de Jesus quer que seja venerado, junto com o Seu Coração, o Coração Imaculado de Maria. Diz a todos que Deus nos concede Suas graças por meio do Coração Imaculado de Maria. Que peçam a paz ao Imaculado Coração de Maria, porque o Senhor a confiou a Ela”.

CONSAGRAÇÃO - O QUE É, O QUE SIGNIFICA.

A Consagração é uma entrega voluntária para que Jesus e Maria ajam livremente nas almas ofertadas, e por meio delas, no mundo. Envolve o compromisso de uma correspondência ativa. Pela consagração de alguns, outros também são beneficiados; Deus procura almas-vítimas, que propiciem a conversão do mundo por meio de oração, reparação e expiação.

A Consagração realizada por autoridade legítima ocasiona grande derramamento de graças.

A Consagração do Mundo ao SCJ ocorreu sob Leão XIII, sob instância da Irmã Maria do Divino Coração, em 11/06/1889. A Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria foi pedida por intermédio de Alexandrina da Costa e realizada sob Pio XII em 1942. Por essa época, Lúcia já pedia em nome da Virgem de Fátima a consagração da Rússia, que, entretanto, segundo a mesma Irmã Lúcia, só foi satisfatoriamente realizada por João Paulo II!


DEVOÇÃO AO SCJ

A devoção ao SCJ se expressa na vivência da Espiritualidade que lhe é própria, mediante o Oferecimento Diário ao SCJ, as Missas das Primeiras Sextas-Feiras do mês (com Adoração e Bênção do SS. Sacramento), as Horas Santas (especialmente na Quinta-Feira que antecede a Primeira Sexta-Feira do Mês), a Entronização dos Dois Corações nos lares, o chamamento à oração (promoção de novenas, tríduos, terços…), a Liturgia (conforme o Calendário da Igreja), o exercício da caridade (social e pessoal), o suporte (material e espiritual) às Vocações e Missões, a promoção ativa da união dentro da Igreja Católica e nas igrejas particulares.

Promessas do Coração de Jesus a Santa Margarida Maria de Alacoque

1. Darei às almas dedicadas a meu Coração todas as graças necessárias ao seu estado.

2. Farei reinar a paz em suas famílias.

3. Eu as consolarei em suas penas

4. Serei seu refúgio seguro durante a vida e, sobretudo na hora da morte.

5. Derramarei copiosas bênçãos em todas as suas empresas.

6. Os pecadores acharão em meu Coração a fonte e o oceano infinito da Misericórdia.

7. As almas tíbias se tornarão fervorosas.

8. As almas fervorosas elevar-se-ão rapidamente a uma grande perfeição.

9. Abençoarei as casas em que se achar exposta e venerada a imagem do meu Coração.

10. Darei aos sacerdotes o dom de tocar os corações mais endurecidos.

11. As pessoas que propagarem esta devoção terão seus nomes escritos indelevelmente no meu Coração.

12. O amor todo-poderoso do meu Coração concederá a todos os que por nove meses seguidos comungarem na primeira sexta-feira, a graça da perseverança final.
                                                          
O CULTO DO SCJ NA ATUALIDADE

Não encontramos melhores palavras para descrever a atualidade do culto ao SCJ que as de seu diretor no Brasil, o Pe. Roque Schneider (Cf. Bilhetes Mensais):

“O Culto ao SCJ é um jeito de viver o Evangelho centrado na bondade, na ternura e no perdão misericordioso de Jesus Cristo. Cristo por dentro na sua raiz mais íntima e sagrada, no centro do Mistério Redentor.

Seu Coração aberto pela lança, eternamente disponível, prestimoso e acolhedor, justo e realista, orante e desarmado. Forte na dor, inquebrantável na esperança. Apostólico, Missionário, transbordante de misericórdia. E libertador por excelência.

Coração que vibra, sente, envolve e nos fala, desejoso de irradiar suas chamas de amor pelo mundo, aquecendo almas, conferindo sentido às nossas vidas.

Quem encontrou Jesus em profundidade fez a grande descoberta de sua vida e tudo o mais se torna pequeno, insignificante.

Quem descobriu as riquezas do Coração de Jesus torna-se Apóstolo e Mensageiro do Amor naturalmente, e canta alegria, louvor ao longo dos seus caminhos de cada dia.

Segundo João Paulo II, ardoroso Apóstolo do SCJ: ‘Cristão verdadeiro é aquele que mergulha nas águas fundas de Cristo, para depois voltar à tona, transmitindo aos outros um pouco de tudo isso que nosso Cristo é’. “



Mas é preciso Ter consciência e cuidado, não é a simples e pura devoção ao Sagrado Coração de Jesus que nos dará a “salvação automática”.  Em nenhum momento, nossa resposta vigorosa e ativa é dispensada, ainda que seja Deus mesmo a lhe conferir valor sobrenatural. Deus se faz proposta e aguarda nossa resposta. Nem ele nos salvará sem nossa participação, nem nossos atos somente nos valerão: Ele é a Videira, nós os ramos.
Seja o nosso FAZER espelho fiel de nosso CRER, e ambos testemunhem e difundam o AMOR, pela PIEDADE e pela CARIDADE. Assim agindo, levaremos Esperança e Vida aos corações doloridos e chagados deste Novo Milênio, marcados pela guerra, fome e miséria. O nosso querido e amado Santo Padre João Paulo II nos convoca a todos para empreendermos uma verdadeira batalha contra a “Cultura de Morte” que se instalou em nosso mundo e em muitos corações.  

Que a nossa arma seja: O CORAÇÃO MANSO E HUMILDE DE JESUS. Amemos de verdade o SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS!

Vivendo e propagando esse Amor, estaremos já implantando o Reino de Deus na Terra e proclamando-o inexoravelmente vitorioso para o Futuro!


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

TODO MUNDO NAMORA, MENOS EU! - REPORTAGENS CANÇÃO NOVA


TODO MUNDO NAMORA, MENOS EU!
REPORTAGENS CANÇÃO NOVA

Conteúdo enviado pelo internauta Paulo Franklin

Grande parte dos jovens cristãos enfrentam um dilema na sua vida amorosa: como competir com um mundo secular, no qual os valores são postos de lado e tudo é permitido em nome de uma felicidade passageira? No meio deste questionamento, o namoro acaba sendo uma grande interrogação, já que, por vezes, a vida parece conspirar contra aqueles que buscam viver o namoro do jeito que ele deve ser vivido.

O namoro, para inicio de conversa, não é um passatempo gostoso nem tampouco um troféu para ser exibido no meio dos amigos. Buscamos alguém para namorar, porque descobrimos que a vida partilhada é mais fácil de ser vivida. Nem todos se dão conta disso, mas o namoro para ser frutífero precisa iniciar-se pela admiração e só pode ser mantido se esta admiração se transformar em amor. Só o amor prepara o jovem casal para o sacramento do matrimônio.

Não é fácil encontrar alguém que enxergue o namoro como uma escola para o casamento. A mentalidade reinante é a de que, no namoro, tudo é permitido e nenhum compromisso precisa ser assumido. O resultado? Relacionamentos vazios, que acabam e deixam feridas difíceis de serem saradas.

O jovem que quer fazer a vontade de Deus precisa sofrer as demoras que são inerentes ao processo de espera. Leva tempo até encontrar alguém com mentalidade cristã para se relacionar. Namorar a primeira pessoa que aparece em nossa vida, temendo não encontrar mais ninguém que mereça o nosso amor, é uma atitude arriscada, já que o nosso coração não é um bilhete de loteria.

Acredite: você também vai encontrar alguém que queira partilhar a vida a dois. Se a sua vocação for para o matrimônio, esteja preparado para ouvir os anseios do seu coração e ouse fazer a diferença neste mundo tão cheio de valores deturpados. Esteja aberto aos relacionamentos, não se esconda das pessoas, mostre-se como você realmente é e, com estas atitudes positivas, a pessoa que você tanto procura chegará até você.

QUERO NAMORAR E NÃO CONSIGO

Nada de desespero! O jovem cristão compreende e vive a sabedoria bíblica, que nos ensina que para tudo há um tempo, e não se deixa abater diante de uma realidade aparentemente assustadora. Sei que causa certo desconforto ver todos os nossos amigos namorando, enquanto continuamos solteiros; mas é preciso entender que tudo o que vale a pena nessa vida só se alcança com uma paciência de herói.

Não é vergonhoso estar solteiro. Aliás, um jovem que se empenha em viver santamente sua afetividade busca colocar Deus acima de todos os seus desejos, pois sabe que, como todo bom Pai, o Senhor conhece o que é melhor para nós e jamais vai nos privar de trazer coisas boas para nossa vida. Melhor esperar em Deus e encontrar alguém que o complete do que se arriscar em aventuras desnaturadas e encontrar alguém que lhe roube de você mesmo.

Vejo muita gente solteira, mas realizada. Não levanto a bandeira da solteirice eterna, mas também não acredito que um namoro desregrado seja melhor do que uma vida celibatária e feliz. Se a pessoa que você tanto procura está demorando a chegar, pense nisso como uma etapa necessária de crescimento. A mãe espera pacientemente por seu filho durante nove meses e, depois, alegra-se com a vida que lhe foi dada.

Aprendi que só a espontaneidade e a verdade nos gabaritam a encontrar alguém para namorar. Neste processo, a paciência tem de andar de mãos dadas com a lucidez. Quando o desespero bate à porta de alguém que se sente só, a visão se turva diante do essencial. Por isso, antes mesmo de querer ofertar nossos afetos para alguém, faz-se necessário avaliar o quanto estamos empenhados em fazer o outro feliz. E a felicidade só aparece no namoro do jovem casal que aprendeu a amar.


Fonte: http://destrave.cancaonova.com/todo-mundo-namora-menos-eu/

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

É muito interessante...

P: Qual é o menor capítulo da Bíblia?
R: Salmo 117

P: Qual é o maior capítulo da Bíblia?
R: Salmo 119

P: Qual é o capítulo que está no centro da Bíblia?
R: Salmo 118

Fato: Há 594 capítulos antes do Salmo 118
Fato: Há 594 capítulos depois do Salmo 118

Some esses números e teremos 1188.

P: Qual é o verso central da Bíblia?
R:Salmo 118:8

Esse verso fala algo significante acerca da perfeita vontade de Deus para as nossas vidas.

Salmo 118,8 "É melhor buscar refúgio no SENHOR do que confiar nos homens”.

Mês da Bíblia, mês do Senhor!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Comece....