quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

APOSTOLADO DA ORAÇÃO



O Apostolado da Oração será sempre fonte de Comunhão concreta, inserida nos ambientes, para fazer a justiça de Deus acontecer. Ou seja, reconhecer-se-á como parte da Igreja toda, enviada a trabalhar pelo Reino de Deus, pela civilização do Amor. Ser sinal de esperança e alegria a partir da inesgotável misericórdia do Coração de Jesus Cristo.

O Apostolado da Oração é uma referência ao centro da fé Católica. Vale dizer, é importante não por ser Apostolado da Oração, mas por ser Igreja. Sua atividade é eclesial e dela podem participar todos os cristãos (ãs) realizando-se como trabalhadores da Vinha – em qualquer circunstância pessoal, social, cultural, familiar e de idade.  Apostolado da Oração é para todas as idades.

 Todos podem trabalhar pelo fortalecimento do espírito Eucarístico na vida; pelo aumento da comunhão com Deus; pelo testemunho do sentir com a Igreja; pelo crescimento da devoção a Nossa Senhora Mãe de Jesus e nossa; pela revitalização da evangelização.

Pela construção pessoal, familiar, comunitária ao Sagrado Coração de Jesus todos se “matriculam” na escola de todas as virtudes, instituída por Jesus Cristo.

Pelo oferecimento orientamos a vida para ser ao longo dos dias luz e sal da terra; construir e realizar-se com Cristo em toda parte um mundo melhor, a exemplo de tantos Santos e Santas, das gerações do Apostolado da Oração do passado e dos mais de 45 milhões de associados, atualmente em ação no mundo.

Sempre é preciso lembrar a Eucaristia como fonte insubstituível da ação missionária evangelizadora da Igreja e na Igreja.

Com a Igreja e na Igreja porque suas ocupações, orientações são também as orientações e ocupações do Apostolado da Oração. Isto se visualiza, entre outras, pela acolhida das grandes intenções mensais propostas pelo Santo Padre ao Apostolado da Oração. Visualiza-se, também, nas Igrejas Particulares, com o engajamento nas Orientações dos Srs. Bispos, Sacerdotes – diretores espirituais do Apostolado da Oração nas Dioceses e Paróquias.

 Cada região, cada ambiente tem suas peculiaridades, realidades contextos, que pedem aos associados do Apostolado da Oração, capacitação, formação, informação para partilha, convivência com o diferente, a fim de aproximar o horizonte: “Corações novos para o mundo novo”.

O culto ao Sagrado Coração de Jesus em muito toca o coração do nosso povo. O Sagrado Coração de Jesus é símbolo por excelência do Amor de Deus: amor que é apresentado no Antigo Testamento e celebrado por todos os evangelistas.

S. João é apontado como o iniciador do culto ao SCJ, ao inclinar-se sobre o peito de Cristo na Santa Ceia e registrar a abertura do lado com a lança, no Calvário. Em 2Jo 4,8b lemos: “Deus é Amor”. Não é outra a mensagem registrada por Mateus, citando diretamente Jesus: “Vinde a mim vós todos que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis repouso para vossas almas, porque meu jugo é suave e mau fardo é leve” (Mt 11,28-30).

O que é o Evangelho de Jesus Cristo senão uma longa carta de amor a imprimir esperança ao desafio de nossa existência terrestre, pela fé?

Ao longo da História, Jesus elegeu mensageiros desse Amor tão mal-amado: Santo Anselmo (séc. XI); santas Matilde e Gertrudes (séc. XIII); S. João Eudes (séc. XVII), que é considerado o autor do culto litúrgico do SCJ e de Maria; e Santa Margarida Maria de Alacoque (1647-1690), por intermédio de quem as revelações privadas de Paray-Le-Monial instituem a veneração da Imagem e a Festa do SCJ na Oitava de Corpus Christi, como devoção reparadora.

O Amor pede amor: pede correspondência e reconhecimento à Misericórdia divina; confiança; reparação pelas ofensas e ingratidões: “Eis aqui o Coração que tanto tem amado os homens, que nada se tem poupado até se esgotar e consumir para testemunhar-lhes seu amor; e em reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, por meio de irreverências e sacrilégios, tibiezas e desdéns, que usam para comigo neste sacramento de amor”.
                                      
TRIPLO DESÍGNIO DA MANIFESTAÇÃO A SANTA MARGARIDA MARIA

1. Atrair os corações endurecidos dos pecadores e retirá-los do abismo da perdição.

2. Reconduzir as comunidades ao fervor e à caridade.

3. Santificar as almas consagradas.

Jesus quer alargar o Reino, por meio de seu Coração e dos corações a Ele consagrados. Ele promete a Santa Margarida “Eu reinarei, apesar de todos os meus inimigos”.

O CORAÇÃO DE JESUS QUER SER AMADO COM E ATRAVÉS DO CORAÇÃO DE MARIA

Santa Margarida Maria afirmou: “Os Corações de Jesus e de Maria estão tão unidos, que não se pode entrar num sem entrar no outro”.  A pequena Jacinta, de Fátima, também o intuiu: “O Coração de Jesus quer que seja venerado, junto com o Seu Coração, o Coração Imaculado de Maria. Diz a todos que Deus nos concede Suas graças por meio do Coração Imaculado de Maria. Que peçam a paz ao Imaculado Coração de Maria, porque o Senhor a confiou a Ela”.

CONSAGRAÇÃO - O QUE É, O QUE SIGNIFICA.

A Consagração é uma entrega voluntária para que Jesus e Maria ajam livremente nas almas ofertadas, e por meio delas, no mundo. Envolve o compromisso de uma correspondência ativa. Pela consagração de alguns, outros também são beneficiados; Deus procura almas-vítimas, que propiciem a conversão do mundo por meio de oração, reparação e expiação.

A Consagração realizada por autoridade legítima ocasiona grande derramamento de graças.

A Consagração do Mundo ao SCJ ocorreu sob Leão XIII, sob instância da Irmã Maria do Divino Coração, em 11/06/1889. A Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria foi pedida por intermédio de Alexandrina da Costa e realizada sob Pio XII em 1942. Por essa época, Lúcia já pedia em nome da Virgem de Fátima a consagração da Rússia, que, entretanto, segundo a mesma Irmã Lúcia, só foi satisfatoriamente realizada por João Paulo II!


DEVOÇÃO AO SCJ

A devoção ao SCJ se expressa na vivência da Espiritualidade que lhe é própria, mediante o Oferecimento Diário ao SCJ, as Missas das Primeiras Sextas-Feiras do mês (com Adoração e Bênção do SS. Sacramento), as Horas Santas (especialmente na Quinta-Feira que antecede a Primeira Sexta-Feira do Mês), a Entronização dos Dois Corações nos lares, o chamamento à oração (promoção de novenas, tríduos, terços…), a Liturgia (conforme o Calendário da Igreja), o exercício da caridade (social e pessoal), o suporte (material e espiritual) às Vocações e Missões, a promoção ativa da união dentro da Igreja Católica e nas igrejas particulares.

Promessas do Coração de Jesus a Santa Margarida Maria de Alacoque

1. Darei às almas dedicadas a meu Coração todas as graças necessárias ao seu estado.

2. Farei reinar a paz em suas famílias.

3. Eu as consolarei em suas penas

4. Serei seu refúgio seguro durante a vida e, sobretudo na hora da morte.

5. Derramarei copiosas bênçãos em todas as suas empresas.

6. Os pecadores acharão em meu Coração a fonte e o oceano infinito da Misericórdia.

7. As almas tíbias se tornarão fervorosas.

8. As almas fervorosas elevar-se-ão rapidamente a uma grande perfeição.

9. Abençoarei as casas em que se achar exposta e venerada a imagem do meu Coração.

10. Darei aos sacerdotes o dom de tocar os corações mais endurecidos.

11. As pessoas que propagarem esta devoção terão seus nomes escritos indelevelmente no meu Coração.

12. O amor todo-poderoso do meu Coração concederá a todos os que por nove meses seguidos comungarem na primeira sexta-feira, a graça da perseverança final.
                                                          
O CULTO DO SCJ NA ATUALIDADE

Não encontramos melhores palavras para descrever a atualidade do culto ao SCJ que as de seu diretor no Brasil, o Pe. Roque Schneider (Cf. Bilhetes Mensais):

“O Culto ao SCJ é um jeito de viver o Evangelho centrado na bondade, na ternura e no perdão misericordioso de Jesus Cristo. Cristo por dentro na sua raiz mais íntima e sagrada, no centro do Mistério Redentor.

Seu Coração aberto pela lança, eternamente disponível, prestimoso e acolhedor, justo e realista, orante e desarmado. Forte na dor, inquebrantável na esperança. Apostólico, Missionário, transbordante de misericórdia. E libertador por excelência.

Coração que vibra, sente, envolve e nos fala, desejoso de irradiar suas chamas de amor pelo mundo, aquecendo almas, conferindo sentido às nossas vidas.

Quem encontrou Jesus em profundidade fez a grande descoberta de sua vida e tudo o mais se torna pequeno, insignificante.

Quem descobriu as riquezas do Coração de Jesus torna-se Apóstolo e Mensageiro do Amor naturalmente, e canta alegria, louvor ao longo dos seus caminhos de cada dia.

Segundo João Paulo II, ardoroso Apóstolo do SCJ: ‘Cristão verdadeiro é aquele que mergulha nas águas fundas de Cristo, para depois voltar à tona, transmitindo aos outros um pouco de tudo isso que nosso Cristo é’. “



Mas é preciso Ter consciência e cuidado, não é a simples e pura devoção ao Sagrado Coração de Jesus que nos dará a “salvação automática”.  Em nenhum momento, nossa resposta vigorosa e ativa é dispensada, ainda que seja Deus mesmo a lhe conferir valor sobrenatural. Deus se faz proposta e aguarda nossa resposta. Nem ele nos salvará sem nossa participação, nem nossos atos somente nos valerão: Ele é a Videira, nós os ramos.
Seja o nosso FAZER espelho fiel de nosso CRER, e ambos testemunhem e difundam o AMOR, pela PIEDADE e pela CARIDADE. Assim agindo, levaremos Esperança e Vida aos corações doloridos e chagados deste Novo Milênio, marcados pela guerra, fome e miséria. O nosso querido e amado Santo Padre João Paulo II nos convoca a todos para empreendermos uma verdadeira batalha contra a “Cultura de Morte” que se instalou em nosso mundo e em muitos corações.  

Que a nossa arma seja: O CORAÇÃO MANSO E HUMILDE DE JESUS. Amemos de verdade o SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS!

Vivendo e propagando esse Amor, estaremos já implantando o Reino de Deus na Terra e proclamando-o inexoravelmente vitorioso para o Futuro!


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