sábado, 25 de abril de 2009

MARIA

Maria

Toda em Deus,
Tudo por Deus.

O.
Introdução
Desde os primeiros séculos até no dia de hoje sempre teve problema entre comunidades cristãs a respeito da mãe do messias, isto é, a virgem Maria. Os padres da Igreja tiveram a lutar muito contra as heresias sobre a virgem, a saber, a virgindade antes e depois do parto. E Também a questão de saber qual é o lugar de Maria na fé dividiu os pensadores cristãos da época, em destaque Tertuliano que vai negar abertamente a virgindade depois do parto dizendo que ela era virgem somente antes do parto e não depois do parto. Isso ficou até nós hoje na cabeça de muitos crentes que faz desta questão o objeto de briga com os católicos, que infelizmente não sabem responder sobre essas preocupações fundamentais a respeito de Maria. Há hoje desvio na questão devocional sobre a virgem Maria a tal ponto que não tem como o esconder.

A ‘’devoção’’ cresceu a tal ponto que não se fala mais muito de Cristo, redentor da humanidade, mas da sua mãe que é considerada como co-redemptor. O devocionismo maximalista tomava e toma conta a tal ponto que assusta os estudiosos de Maria. A consideração da Virgem como aquela que cura, escuta as orações nos momentos de dificuldades extremos, dá solução rápida no qualquer situação da vida, está no seu cume hoje. O exemplo disto não está de longe de nós, basta apenas ver o que acontece no santuário nacional de aparecida: parece que agora o agradecimento pela cura ou outra graça a partir da intercessão da virgem Maria se fazem em compensação ou troca por exemplo, a mudança de uma má conduta como realização da promessa feita antes de alcançar uma graça ou pagamento dos bens materiais... Perante tudo isto o que nos vem na mente é que o verdadeiro valor de fé que deveria ser reservada a mãe do Senhor se virou um mercado. Queremos neste trabalho mostrar para não falar de denunciar os exageros que ocorreram e que está ocorrendo hoje sobre um devocionismo cego a respeito da virgem e mãe de Jesus buscando os argumentos exatos á luz da palavra de Deus.

Este trabalho é uma resenha sobre o livro MARIA TODA DE DEUS E TÃO HUMANA de irmão AFONSO MURAD. O livro contém além de uma ampla introdução oito capítulos cujos: a mãe de Jesus em Marcos e Mateus, Peregrina na fé e perfeita discípula: Maria em Lucas, Mãe da comunidade: Maria no evangelho de João, Maria no apocalipse e em outros escritos Bíblicos, Maria, da Bíblia a tradição, Maria mãe e Virgem, Imaculada conceição e assunção e enfim Maria na devoção popular e na liturgia. Porém apenas dois capítulos farão o conteúdo de nossa resenha cujos o oitavo: Maria na devoção popular e na liturgia e o terceiro: Mãe da comunidade, isto é, Maria no evangelho de João devido a sua importância hoje.
O nosso trabalho terá três partes, a saber, a introdução, o corpo do trabalho e a breve conclusão com a qual fecharemos este trabalho.


I. O lugar de Maria na vida devocional cristã e na liturgia
A questão principal deste ponto é a de saber o porquê de rezar a Maria? O autor dividiu este ponto em três partes para poder responder. Na primeira parte ele trata da questão sobre o sentido da oração. Para explicar o sentido da oração ele parte de uma conversa banal entre um pai e seu filho a respeito do banho, com certeza a questão parte do filho adolescente. O pai responde simplesmente dizendo que o banho é necessário pela saúde , traz nova energia na nossa vida através do corpo limpo, em fim é pelo bem próprio da pessoa e também como não moramos sozinhos, o fato de tomar meu banho evita a incomodar outro. Segundo o autor a resposta do pai satisfaz muito o filho que doravante tomou a iniciativa de não mais considerar o banho como obrigação do pai, mas como algo necessário pela própria vida. A conversa entre o pai e o filho a respeito da importância é apenas a imagem que usa o autor para poder mostrar também a necessidade da oração na nossa vida, uma oração livre e consciente. Uma boa oração nos purifica dos nossos pecados e renova a nossa vida, isto é, o nosso coração. Essa oração é a oração cristã. Uma oração que brota do coração como mostra o profeta Isaías, uma oração que expressa à conversão do coração que é um estado que manifesta a disponibilidade para assumir um compromisso ou uma missão do senhor, pois sublinha o profeta que ninguém pode se pretender comprar a Deus com as aparências falsas. A oração pode ser individual, mas a comunidade primitiva descobriu desde séculos a eficácia da oração comunitária, ela nos liga com Deus. Como ninguém pode ficar o dia inteirinho no banheiro do mesmo modo o exagero na oração pode prejudicar aqui o autor quer acentuar dois aspectos inseparáveis: a contemplação e a ação que devem sempre fazer caminho juntas.

I. I. Maria no culto
A respeito do culto, o autor disse que o culto e o rito são práticas comuns a toda religião através do qual se comunica com o ‘’sagrado’’ ou como a divindade. Todavia depende do contexto ou da realidade cultural de cada povo, isto é, os seus costumes ou a sua maneira de se relacionar com o que considera de divino. Nisso o autor apresentou as três dimensões do culto cristão cujos; existencial, mística e histórico-ritual. Depois de ter explicado cada qual apresentou especificamente o significado do culto para nós católicos dizendo que nós praticamos o culto através da devoção e da liturgia que pode acontecer na oração comunitária ou individualmente conforme aos evangelhos. Acrescente um elemento importante ‘’ Nenhuma expressão devocional é obrigatória pelos fiéis . Depois vem a pergunta essencial: por que o culto a Maria enquanto que toda a oração, sobretudo Eucarística se dirige ao pai e a Jesus e enfim ao Espírito santo. Segundo o autor, Jesus é o Senhor, o Filho único de Deus, porém na sua condição humana precisava sempre da companhia Para poder realizar a sua missão. O exemplo é que no início da sua obra chamou os doze e também um grupo das mulheres foi atrás dele e se tornou membro do seu núcleo apostólico. É ali, isto é, nesta comunidade se encontrava também Maria, a mãe Senhor. Porém, Segundo o autor, a única ponte que liga a humanidade com Deus é Jesus. Portanto, Jesus sempre contava muito com o seu grupo e não se separava com ele, ele o chamava de amigo, pois o amava. Isso segundo autor nós expressamos na confissão de fé, isto é, Credo através do qual professamos a nossa comunhão com os santos. Como os apóstolos, somos também amigo de Jesus, membros da comunidade messiânica porque participamos na sua obra salvífica, obra de evangelização, quer dizer no anuncio da vinda do Reino de Deus pela salvação da humanidade. Portanto chamado também a ser santo. E acrescenta que a oração de comunhão com os santos é no sentido de pedir a ajuda dele para poder continuar ajudando na missão de Jesus como fizeram na sua vida terrena. Daí se explica o culto à santa virgem Maria. Segundo o autor o Vaticano II afirma no seu documento Lumen Gentium o lugar de Maria: o lugar depois de Cristo, quer dizer depois de Cristo vem diretamente a sua mãe. Virgem Maria é ao mesmo tempo mais perto de nós devido a sua humanidade e perto de Jesus na oração porque na sua intercessão nos coloca em sintonia com a Santíssima Trindade . Tudo o que recebemos através da intercessão á virgem Maria tem fonte em Deus, pois Ela não depende dela mesma, mas de Deus, pois é criatura de Deus.

Maria foi a discípula de Jesus e de Jesus aprendeu a servir a humanidade. Segundo o autor, não podemos nos enganar ou nos deixar cegar pelo devocionismo cego, Maria não é a luz, a única luz por nós é o seu filho Jesus. O fato de chamar a Maria de nossa senhora é a expressão de nos agradecê-la e não de confundi-la e lhe dar o lugar de Jesus. Com a comunhão dos santos, Maria nos ajuda a chegar até Jesus e não vice-versa.

I. II. Maria e as nossas Senhoras
Depois de ter explicar e clarificar sobre a virgem Maria, mostrando que não é deusa nem igual a Jesus, mas a discípula formada por Jesus para ajudar a humanidade, Por essa razão que a Igreja a chama de nossa Senhora para agradecê-la pelo fato dela ser para nós o caminho que nos leva a Jesus. Agora chegou o tempo de autor clarificar também a figura da Maria na devoção popular e na liturgia. No primeiro lugar o autor apresentou um exemplo para ilustrar a confusão que tem na cabeça de muita devota a respeito dos nomes que tem a pobrezinha mãe do Senhor. Isto segundo diverso casos de visões e aparições. Cada qual usa um nome para identificá-la conforme a graça alcançada e segundo a sua cultura , sem alusão de determinar o poder de cura presente nela. Segundo o autor as imagens que usam os devotos (as) têm um papel pelo fato de ter cor da pele diferente, roupa diferente, uma das outras. Portanto, Maria não tem mais o corpo incorruptível como o nosso, mas um corpo espiritual. Segundo a expressão de São Paulo 1cor15, 42-43, porque está no céu junto de Deus. Acrescentou o autor que a diferença que deixa transparecer as imagens de nossa senhora não tem nada a ver com o poder de distribuir as graças, mas representam a inculturação da nossa mãe.

II. 0. A figura de Maria na devoção populário
Segundo o autor é na devoção popular que aparece com muita clareza a veneração a Maria. A veneração a Maria deixa transparecer uma ‘’desordem’’ no sentido que não tem nada definida. Até hoje como mostra o autor não se sabe quem é o fundador disso. O que se ressalta obviamente é a sua divulgação pela mídia. Nisso tem sempre o aspecto que é muito incentivado e os outros ficam escondidos. O que importam é simples fato de ter o desejo de sintonizar com a mãe de Jesus. O autor compara a devoção popular com um joginho de crianças com a argila ou com massa de modelar na escola. Com essa matéria a criança (bem entendida, depois adulta) pode inventar ou criar muita coisa diferente segundo a sua capacidade de concentração. Isto apenas para mostrar que a devoção popular tem uma ‘’ força’’ ou a capacidade incrível de transformação ou segundo a expressão do autor de renovação sem mudar o conteúdo. Isto se verificou na reação da devoção popular às criticas a respeito do uso das imagens da nossa Senhora e mudaram para a imagem invisível. Sem saber quem é o dono, a devoção popular tem história, isto é, tem tradição. A tradição como algo que se repete ou passa de pai por filho, sem ter idéia clara do seu fundamento. Todavia o autor não negou que tem algo de Deus, isto é, a experiência de Deus. Portanto toda experiência de Deus legítima que seja passa através de linguagem e deve ser expresso, o fato de expressar o que acontece ou aconteceu num momento da nossa vida indica que tivemos a visita de uma presença misteriosa ou a manifestação do ‘’divino’’ que veio até nós. Portanto a devoção não pode ser vazia.

II. I. Maria na liturgia
Segundo o autor, a Igreja como povo de Deus, é uma comunidade estruturada com normas e ritos ou com rito e normas diferentemente da devoção popular, mas, isso não que dizer que a liturgia deve ficar estável, sem sofrer mudança. A liturgia vai sendo mudando conforme a realidade ou situações novas de cada povo. O que não pode mudar é o elemento comum que é sem dúvida a centralidade do mistério pascal de Cristo que nos caracteriza como católicos. Depois o autor citou a reforma litúrgica que surgiu na Igreja pós-reforma de Vaticano II como exemplo da dinamicidade na área litúrgica da Igreja. Como resultado para não citar apenas que isto, a recolocação de Maria em relação ao mistério de Cristo e da Igreja e as três celebrações anuais marianas cujas solenidades: a anunciação, Maria mãe de Deus, assunção e a imaculada conceição. Como festa o autor citou a visitação, o nascimento de Maria e enfim memórias cuja mais importante no Brasil é a de nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina. Segundo o autor, as solenidades e festas têm como razão de ser a ajudar os fieis a aprofundar o seu conhecimento de Maria fim de evitar os erros de devocionismo exagerado.
Como exemplo de devoção mariana o autor citou o rosário, porém, se deixa transparecer no texto uma grande confusão sobre a oração do terço. O autor começa para tentar deixar claro este ponto, fazer perguntas para poder ajudar a descobrir se o terço é ou não uma devoção que nos ajuda a rezar e como fazer para poder rezá-lo de maneira saudável. O autor mostrou no primeiro momento a história da devoção do rosário. Desde a idade Média até século XX com a contribuição recente do falecido papa João Paulo II no seu documento: O rosário da Virgem Maria ··· Lembrando da Pergunta que fez o autor perante a grande confusão de alguns fieis a respeito da devoção do rosário, ele responde á luz da sua longa caminhada na história da Igreja que ela é uma devoção livre, saudável que ajuda a rezar, sobretudo adorar a Deus através da veneração da mãe de Jesus. Portanto ela não é a única maneira ou forma de rezar na Igreja. Também a Palavra de Deus ajuda a orar bem a partir da medição e leva a crescer não a penas espiritualmente mas também como pessoa. O autor termina este ponto puxando ao orelho dos fieis convidando os a evitar de misturar as devoções, por exemplo não se pode rezar o terço na celebração litúrgica.

III. Maria no evangelho de São João

III. I. Especificidades De João
Neste ponto autor começou com um breve histórico sobre o evangelho de João mostrando que foi escrito aproximadamente nos anos setenta depois da páscoa de Cristo, isto é, paixão, morte e ressurreição. O evangelho de João não é outro que a experiência da fé da comunidade apostólica. E acrescenta que sem dúvida o evangelho de João é um evangelho que tem maior profundeza teológica do que os outros. “Isso se deixar transparecer pela intimidade profunda entre Jesus e Deus, Jesus chama a Deus de Pai: ‘‘ Eu e meu Pai somos um”. Depois deste breve flash à sagrada escritura, o autor cita as características específicas de João em relação à Maria, a saber, a consciência de que Jesus é o filho de Deus, a dualidade que expressa a contraposições: luz e trevas, verdade e mentira... A estrutura do evangelho joaonino é diferente da dos outros evangelistas que segundo o autor, centralizam a mensagem de Jesus no anuncio do Reino, usando as parábolas. Quanto a o de João tem mudança: no lugar de parábola ele usa a analogia na qual Jesus fala de si mesmo’’ Eu sou a luz” Do mesmo modo em vez de falar de milagre de Jesus ,João fala de Sinais com a finalidade pedagógica de mostrar quem é Jesus. Isto exige mais da fé. Por João a glória de Cristo se manifesta uma vez só no mistério pascal. O quatro evangelista como sublinha o autor fala também dos discípulos e amigos de Jesus mas dá muito importância na consideração de Jesus ao discípulo querido,Istoé, João do que a Pedro. Quanto à Maria , ela aparece mais de uma vez no seu evangelho. Por exemplo na festa de Caná intercedendo a Jesus de atender aquela gente que não tinha mais vinho. João como mostra o capítulo 19,25-27 do seu evangelho revela a importância de Maria nos momentos importantes da vida do seu Filho.E vai aparecer de novo no fim da vida terrestre de Jesus.

III. II. Maria em Caná
Segundo o autor, João apresenta a ceia de Cana como inicio da missão de Jesus. Aquela ceia deveria acontecer mais ou menos dois dias antes de Jesus encontrar-se com Felipe e Natanael que vão se tornar depois seus discípulos. A festa de casamento na cultura judaica da época era muito importante. Sendo o povo eleito de Deus, através do casamento, isto é, a união do homem e da mulher dava muito esperança no crescimento do povo de Deus. Porém, segundo os profetas e também João que usa muito a analogia na sua maneira de escrever, o casamento aqui sem dúvida tem um segundo significado: ’’ A aliança com Deus’’. Retorna a falar da festa do casamento no sentido próprio no costume judaico antigo, o autor mostra que era a festa que durava até uma semana nas pequenas cidades. Sendo produtores do vinho, a festa do casamento não podia com certeza faltar o vinho para evitar estragar a festa. Maria, Jesus e seus discípulos estavam juntos naquela festa. Quando Maria viu que estava faltando vinho ela vai até Jesus e fez o seu pedido porque Jesus ajudasse para não deixar a festa terminar logo. A resposta que Jesus deu a Maria pode ser interpretada de diversas maneiras, isto é, como a falta de respeito à Maria... Porém, Jesus e Maria não tinham a mesma concepção, Jesus sabia que a sua hora de se manifestar não estava ainda chegando. O fato de chamar a Maria quer significar segundo o autor a focalização da mulher na comunidade apostólica e acrescenta que Jesus vai a chamar de novo de mulher quando estará na cruz. Aliás, a mulher era excluída na sociedade judaica,portanto Jesus restaura a dignidade da mulher pelo fato de a ter na comunidade apostólica.
O evangelista mostra que Maria estava com Jesus não apenas nas festas, mas também no pé da cruz. Este fato significa segundo João como mostra o autor, a figura de Maria como modelo da discípula fiel ao mestre. Uma discípula que não briga com mestre, cheia de humildade olha Jesus não apenas como aquele que resolve, mas quer que a multidão saiba quem é Jesus. A prova é que depois de fazer o seu pedido vai direito aos serventes lhes avisando de fazer o que Jesus os pediria. O autor liga esta disposição de Maria com a resposta de Maria ao anjo Gabriel na anunciação: o seu ‘’Fiat’’, Eis-me aqui a serva do senhor... Nisto Maria se revela de nova como discípula, orientando a humanidade a fazer a vontade de Jesus.
O primeiro milagre de Jesus em João é a transformação de água ao vinho que quer dizer que ele mesmo é por nós o vinho novo. Como o vinho era considerado símbolo de alegria para os judeus, do mesmo Jesus segundo João se revela para nós como aquele nos traz a felicidade e alegria. Também a festa de Caná era a primeira saída oficial de Jesus com os seus discípulos. Aquela transformação fez com que os discípulos possam crer nele .
O autor termina essa parte mostrando que Maria estava presente com os discípulos no pé da Cruz De Jesus, mas, antes disto ele faz uma pergunta sobre o encontro de Terça- Feira Santa entre Jesus e a sua mãe (Imagens de Jesus e de Maria) si tem o seu fundamento no evangelho de João? Respondendo a partir de capítulo 19,25-27 de João que relata que Jesus na Cruz olha para baixo viu Maria e ao seu lado João, o discípulo amado e disse a Maria repetindo a mesma palavra da festa de Caná:’’ Mulher eis o teu filho e depois disse ao discípulo,eis a tua mãe...’’ Segundo o autor, João quer nos transmitir uma mensagem além da nossa imaginação,isto é, Jesus considera Maria muito mais do que a sua maternidade, mas como discípula e mãe da nova comunidade,isto é, a comunidade apostólica. O fato de apresentar Maria a João com a palavra Eis, o autor fez de novo alusão com João Batista quando usou a mesma palavra para apresentar Jesus aos seus discípulos: Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Segundo ele estas apresentações são solenes, uma revelação. No pé da Cruz estava Maria a mãe de Jesus, as mulheres seguidoras de Jesus e com apenas o discípulo amado. João apresenta a Páscoa de Jesus como um único acontecimento na sua morte na cruz com esta expressão serena: ’’ Está consumado’’ ·. Portanto, João quer nos apresentar Maria como uma discípula perseverante de Jesus. Por isso que ela merece ser agradecida pelos todos os seguidores ou que pretende seguir a Jesus.


IV. Conclusão

Queremos fechar este modesto trabalho expressando a nossa alegria. A alegria pelo fato de descobrir muita coisa que antigamente era considerado para nós como mistério. Com certeza a nossa preocupação foi de entender o lugar de Maria no evangelho de João.Podemos sem dúvida dizer que esta leitura nos impele para poder continuar nossa pesquisa com os sinóticos um a um para descobrir as novidades que tem neles e também as especificidades que cada qual traz sobre Maria na missão evangelizadora de Jesus.

Nós conseguimos entender depois da nossa leitura sobre estes dois capítulos da obra do irmão AFONSO MURAD que a devoção não é algo pejorativo como se pensa hoje, mas precisa de equilíbrio humano para evitar qualquer desvio. Hoje há muita confusão a respeito da devoção à Maria, isto acontece porque tem exagero que não podemos esconder. Descobrimos que a Igreja fez uma longa caminhada ao longo dos séculos para chegar onde está no dia de hoje. Portanto, o cuidado é necessário, a justa medida em tudo. É como mostrou o autor no inicio do capítulo III, com o exemplo de banho. Precisamos tomar banho pelo bem da nossa saúde, porém, o excesso do banho como a falta do banho pode prejudicar a saúde. Do mesmo modo a oração tem que ser equilibrada com a ação, se não vamos perder o verdadeiro sentido da oração e a verdadeiro sentido da vida e vamos cair numa confusão total. Não podemos rezar para rezar, mas fazer a oração deve ser motivo de fé ou de convicção profunda, sabendo que Deus está nos ouvindo. Do mesmo modo a devoção a um santo. Ter uma devoção nele porque nos ajude a nos aproximar de Deus e não o contrário, porque os santos não dependem deles mesmos, mas de Deus. Em fim o nosso único intermediário é Jesus. É ele que interceda para nós e nos leva ao pai. Ele é a luz sem a qual não podemos chegar ao pai. Maria não é uma deusa. Ela é uma criatura como nós, ela fez uma grande experiência de Deus na sua vida, escolhida de Deus, pela sua obediência a Deus se tornou a mãe do salvador. Portanto não igual a Jesus.


Estou aberto a toda contribuição de qualquer leitor para poder melhor este artigo.


Frater Bienvenu Liabwenda, Scj

Estudante de Teologia.
Frater da Comunidade Santa Cruz

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2 comentários:

  1. Bom dia!!!

    Gostei muito!! Temos que tentar unir os catolicos para acabar com o culto errado e exagerado à Nossa Senhora. Como diz padre Zezinho: "Não é deusa não é mais que Deus, mas depois de Jesus o senhor... nesse mundo ninguém foi maior"

    Marcio
    São José dos Campos

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  2. Boa noite

    Muito bom ...
    espero mais... coisas novas.. etc
    entro sempre aqui..
    tem twiter? espero segui ele tbm
    abraços..

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