sábado, 25 de abril de 2009

MARIA

Maria

Toda em Deus,
Tudo por Deus.

O.
Introdução
Desde os primeiros séculos até no dia de hoje sempre teve problema entre comunidades cristãs a respeito da mãe do messias, isto é, a virgem Maria. Os padres da Igreja tiveram a lutar muito contra as heresias sobre a virgem, a saber, a virgindade antes e depois do parto. E Também a questão de saber qual é o lugar de Maria na fé dividiu os pensadores cristãos da época, em destaque Tertuliano que vai negar abertamente a virgindade depois do parto dizendo que ela era virgem somente antes do parto e não depois do parto. Isso ficou até nós hoje na cabeça de muitos crentes que faz desta questão o objeto de briga com os católicos, que infelizmente não sabem responder sobre essas preocupações fundamentais a respeito de Maria. Há hoje desvio na questão devocional sobre a virgem Maria a tal ponto que não tem como o esconder.

A ‘’devoção’’ cresceu a tal ponto que não se fala mais muito de Cristo, redentor da humanidade, mas da sua mãe que é considerada como co-redemptor. O devocionismo maximalista tomava e toma conta a tal ponto que assusta os estudiosos de Maria. A consideração da Virgem como aquela que cura, escuta as orações nos momentos de dificuldades extremos, dá solução rápida no qualquer situação da vida, está no seu cume hoje. O exemplo disto não está de longe de nós, basta apenas ver o que acontece no santuário nacional de aparecida: parece que agora o agradecimento pela cura ou outra graça a partir da intercessão da virgem Maria se fazem em compensação ou troca por exemplo, a mudança de uma má conduta como realização da promessa feita antes de alcançar uma graça ou pagamento dos bens materiais... Perante tudo isto o que nos vem na mente é que o verdadeiro valor de fé que deveria ser reservada a mãe do Senhor se virou um mercado. Queremos neste trabalho mostrar para não falar de denunciar os exageros que ocorreram e que está ocorrendo hoje sobre um devocionismo cego a respeito da virgem e mãe de Jesus buscando os argumentos exatos á luz da palavra de Deus.

Este trabalho é uma resenha sobre o livro MARIA TODA DE DEUS E TÃO HUMANA de irmão AFONSO MURAD. O livro contém além de uma ampla introdução oito capítulos cujos: a mãe de Jesus em Marcos e Mateus, Peregrina na fé e perfeita discípula: Maria em Lucas, Mãe da comunidade: Maria no evangelho de João, Maria no apocalipse e em outros escritos Bíblicos, Maria, da Bíblia a tradição, Maria mãe e Virgem, Imaculada conceição e assunção e enfim Maria na devoção popular e na liturgia. Porém apenas dois capítulos farão o conteúdo de nossa resenha cujos o oitavo: Maria na devoção popular e na liturgia e o terceiro: Mãe da comunidade, isto é, Maria no evangelho de João devido a sua importância hoje.
O nosso trabalho terá três partes, a saber, a introdução, o corpo do trabalho e a breve conclusão com a qual fecharemos este trabalho.


I. O lugar de Maria na vida devocional cristã e na liturgia
A questão principal deste ponto é a de saber o porquê de rezar a Maria? O autor dividiu este ponto em três partes para poder responder. Na primeira parte ele trata da questão sobre o sentido da oração. Para explicar o sentido da oração ele parte de uma conversa banal entre um pai e seu filho a respeito do banho, com certeza a questão parte do filho adolescente. O pai responde simplesmente dizendo que o banho é necessário pela saúde , traz nova energia na nossa vida através do corpo limpo, em fim é pelo bem próprio da pessoa e também como não moramos sozinhos, o fato de tomar meu banho evita a incomodar outro. Segundo o autor a resposta do pai satisfaz muito o filho que doravante tomou a iniciativa de não mais considerar o banho como obrigação do pai, mas como algo necessário pela própria vida. A conversa entre o pai e o filho a respeito da importância é apenas a imagem que usa o autor para poder mostrar também a necessidade da oração na nossa vida, uma oração livre e consciente. Uma boa oração nos purifica dos nossos pecados e renova a nossa vida, isto é, o nosso coração. Essa oração é a oração cristã. Uma oração que brota do coração como mostra o profeta Isaías, uma oração que expressa à conversão do coração que é um estado que manifesta a disponibilidade para assumir um compromisso ou uma missão do senhor, pois sublinha o profeta que ninguém pode se pretender comprar a Deus com as aparências falsas. A oração pode ser individual, mas a comunidade primitiva descobriu desde séculos a eficácia da oração comunitária, ela nos liga com Deus. Como ninguém pode ficar o dia inteirinho no banheiro do mesmo modo o exagero na oração pode prejudicar aqui o autor quer acentuar dois aspectos inseparáveis: a contemplação e a ação que devem sempre fazer caminho juntas.

I. I. Maria no culto
A respeito do culto, o autor disse que o culto e o rito são práticas comuns a toda religião através do qual se comunica com o ‘’sagrado’’ ou como a divindade. Todavia depende do contexto ou da realidade cultural de cada povo, isto é, os seus costumes ou a sua maneira de se relacionar com o que considera de divino. Nisso o autor apresentou as três dimensões do culto cristão cujos; existencial, mística e histórico-ritual. Depois de ter explicado cada qual apresentou especificamente o significado do culto para nós católicos dizendo que nós praticamos o culto através da devoção e da liturgia que pode acontecer na oração comunitária ou individualmente conforme aos evangelhos. Acrescente um elemento importante ‘’ Nenhuma expressão devocional é obrigatória pelos fiéis . Depois vem a pergunta essencial: por que o culto a Maria enquanto que toda a oração, sobretudo Eucarística se dirige ao pai e a Jesus e enfim ao Espírito santo. Segundo o autor, Jesus é o Senhor, o Filho único de Deus, porém na sua condição humana precisava sempre da companhia Para poder realizar a sua missão. O exemplo é que no início da sua obra chamou os doze e também um grupo das mulheres foi atrás dele e se tornou membro do seu núcleo apostólico. É ali, isto é, nesta comunidade se encontrava também Maria, a mãe Senhor. Porém, Segundo o autor, a única ponte que liga a humanidade com Deus é Jesus. Portanto, Jesus sempre contava muito com o seu grupo e não se separava com ele, ele o chamava de amigo, pois o amava. Isso segundo autor nós expressamos na confissão de fé, isto é, Credo através do qual professamos a nossa comunhão com os santos. Como os apóstolos, somos também amigo de Jesus, membros da comunidade messiânica porque participamos na sua obra salvífica, obra de evangelização, quer dizer no anuncio da vinda do Reino de Deus pela salvação da humanidade. Portanto chamado também a ser santo. E acrescenta que a oração de comunhão com os santos é no sentido de pedir a ajuda dele para poder continuar ajudando na missão de Jesus como fizeram na sua vida terrena. Daí se explica o culto à santa virgem Maria. Segundo o autor o Vaticano II afirma no seu documento Lumen Gentium o lugar de Maria: o lugar depois de Cristo, quer dizer depois de Cristo vem diretamente a sua mãe. Virgem Maria é ao mesmo tempo mais perto de nós devido a sua humanidade e perto de Jesus na oração porque na sua intercessão nos coloca em sintonia com a Santíssima Trindade . Tudo o que recebemos através da intercessão á virgem Maria tem fonte em Deus, pois Ela não depende dela mesma, mas de Deus, pois é criatura de Deus.

Maria foi a discípula de Jesus e de Jesus aprendeu a servir a humanidade. Segundo o autor, não podemos nos enganar ou nos deixar cegar pelo devocionismo cego, Maria não é a luz, a única luz por nós é o seu filho Jesus. O fato de chamar a Maria de nossa senhora é a expressão de nos agradecê-la e não de confundi-la e lhe dar o lugar de Jesus. Com a comunhão dos santos, Maria nos ajuda a chegar até Jesus e não vice-versa.

I. II. Maria e as nossas Senhoras
Depois de ter explicar e clarificar sobre a virgem Maria, mostrando que não é deusa nem igual a Jesus, mas a discípula formada por Jesus para ajudar a humanidade, Por essa razão que a Igreja a chama de nossa Senhora para agradecê-la pelo fato dela ser para nós o caminho que nos leva a Jesus. Agora chegou o tempo de autor clarificar também a figura da Maria na devoção popular e na liturgia. No primeiro lugar o autor apresentou um exemplo para ilustrar a confusão que tem na cabeça de muita devota a respeito dos nomes que tem a pobrezinha mãe do Senhor. Isto segundo diverso casos de visões e aparições. Cada qual usa um nome para identificá-la conforme a graça alcançada e segundo a sua cultura , sem alusão de determinar o poder de cura presente nela. Segundo o autor as imagens que usam os devotos (as) têm um papel pelo fato de ter cor da pele diferente, roupa diferente, uma das outras. Portanto, Maria não tem mais o corpo incorruptível como o nosso, mas um corpo espiritual. Segundo a expressão de São Paulo 1cor15, 42-43, porque está no céu junto de Deus. Acrescentou o autor que a diferença que deixa transparecer as imagens de nossa senhora não tem nada a ver com o poder de distribuir as graças, mas representam a inculturação da nossa mãe.

II. 0. A figura de Maria na devoção populário
Segundo o autor é na devoção popular que aparece com muita clareza a veneração a Maria. A veneração a Maria deixa transparecer uma ‘’desordem’’ no sentido que não tem nada definida. Até hoje como mostra o autor não se sabe quem é o fundador disso. O que se ressalta obviamente é a sua divulgação pela mídia. Nisso tem sempre o aspecto que é muito incentivado e os outros ficam escondidos. O que importam é simples fato de ter o desejo de sintonizar com a mãe de Jesus. O autor compara a devoção popular com um joginho de crianças com a argila ou com massa de modelar na escola. Com essa matéria a criança (bem entendida, depois adulta) pode inventar ou criar muita coisa diferente segundo a sua capacidade de concentração. Isto apenas para mostrar que a devoção popular tem uma ‘’ força’’ ou a capacidade incrível de transformação ou segundo a expressão do autor de renovação sem mudar o conteúdo. Isto se verificou na reação da devoção popular às criticas a respeito do uso das imagens da nossa Senhora e mudaram para a imagem invisível. Sem saber quem é o dono, a devoção popular tem história, isto é, tem tradição. A tradição como algo que se repete ou passa de pai por filho, sem ter idéia clara do seu fundamento. Todavia o autor não negou que tem algo de Deus, isto é, a experiência de Deus. Portanto toda experiência de Deus legítima que seja passa através de linguagem e deve ser expresso, o fato de expressar o que acontece ou aconteceu num momento da nossa vida indica que tivemos a visita de uma presença misteriosa ou a manifestação do ‘’divino’’ que veio até nós. Portanto a devoção não pode ser vazia.

II. I. Maria na liturgia
Segundo o autor, a Igreja como povo de Deus, é uma comunidade estruturada com normas e ritos ou com rito e normas diferentemente da devoção popular, mas, isso não que dizer que a liturgia deve ficar estável, sem sofrer mudança. A liturgia vai sendo mudando conforme a realidade ou situações novas de cada povo. O que não pode mudar é o elemento comum que é sem dúvida a centralidade do mistério pascal de Cristo que nos caracteriza como católicos. Depois o autor citou a reforma litúrgica que surgiu na Igreja pós-reforma de Vaticano II como exemplo da dinamicidade na área litúrgica da Igreja. Como resultado para não citar apenas que isto, a recolocação de Maria em relação ao mistério de Cristo e da Igreja e as três celebrações anuais marianas cujas solenidades: a anunciação, Maria mãe de Deus, assunção e a imaculada conceição. Como festa o autor citou a visitação, o nascimento de Maria e enfim memórias cuja mais importante no Brasil é a de nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina. Segundo o autor, as solenidades e festas têm como razão de ser a ajudar os fieis a aprofundar o seu conhecimento de Maria fim de evitar os erros de devocionismo exagerado.
Como exemplo de devoção mariana o autor citou o rosário, porém, se deixa transparecer no texto uma grande confusão sobre a oração do terço. O autor começa para tentar deixar claro este ponto, fazer perguntas para poder ajudar a descobrir se o terço é ou não uma devoção que nos ajuda a rezar e como fazer para poder rezá-lo de maneira saudável. O autor mostrou no primeiro momento a história da devoção do rosário. Desde a idade Média até século XX com a contribuição recente do falecido papa João Paulo II no seu documento: O rosário da Virgem Maria ··· Lembrando da Pergunta que fez o autor perante a grande confusão de alguns fieis a respeito da devoção do rosário, ele responde á luz da sua longa caminhada na história da Igreja que ela é uma devoção livre, saudável que ajuda a rezar, sobretudo adorar a Deus através da veneração da mãe de Jesus. Portanto ela não é a única maneira ou forma de rezar na Igreja. Também a Palavra de Deus ajuda a orar bem a partir da medição e leva a crescer não a penas espiritualmente mas também como pessoa. O autor termina este ponto puxando ao orelho dos fieis convidando os a evitar de misturar as devoções, por exemplo não se pode rezar o terço na celebração litúrgica.

III. Maria no evangelho de São João

III. I. Especificidades De João
Neste ponto autor começou com um breve histórico sobre o evangelho de João mostrando que foi escrito aproximadamente nos anos setenta depois da páscoa de Cristo, isto é, paixão, morte e ressurreição. O evangelho de João não é outro que a experiência da fé da comunidade apostólica. E acrescenta que sem dúvida o evangelho de João é um evangelho que tem maior profundeza teológica do que os outros. “Isso se deixar transparecer pela intimidade profunda entre Jesus e Deus, Jesus chama a Deus de Pai: ‘‘ Eu e meu Pai somos um”. Depois deste breve flash à sagrada escritura, o autor cita as características específicas de João em relação à Maria, a saber, a consciência de que Jesus é o filho de Deus, a dualidade que expressa a contraposições: luz e trevas, verdade e mentira... A estrutura do evangelho joaonino é diferente da dos outros evangelistas que segundo o autor, centralizam a mensagem de Jesus no anuncio do Reino, usando as parábolas. Quanto a o de João tem mudança: no lugar de parábola ele usa a analogia na qual Jesus fala de si mesmo’’ Eu sou a luz” Do mesmo modo em vez de falar de milagre de Jesus ,João fala de Sinais com a finalidade pedagógica de mostrar quem é Jesus. Isto exige mais da fé. Por João a glória de Cristo se manifesta uma vez só no mistério pascal. O quatro evangelista como sublinha o autor fala também dos discípulos e amigos de Jesus mas dá muito importância na consideração de Jesus ao discípulo querido,Istoé, João do que a Pedro. Quanto à Maria , ela aparece mais de uma vez no seu evangelho. Por exemplo na festa de Caná intercedendo a Jesus de atender aquela gente que não tinha mais vinho. João como mostra o capítulo 19,25-27 do seu evangelho revela a importância de Maria nos momentos importantes da vida do seu Filho.E vai aparecer de novo no fim da vida terrestre de Jesus.

III. II. Maria em Caná
Segundo o autor, João apresenta a ceia de Cana como inicio da missão de Jesus. Aquela ceia deveria acontecer mais ou menos dois dias antes de Jesus encontrar-se com Felipe e Natanael que vão se tornar depois seus discípulos. A festa de casamento na cultura judaica da época era muito importante. Sendo o povo eleito de Deus, através do casamento, isto é, a união do homem e da mulher dava muito esperança no crescimento do povo de Deus. Porém, segundo os profetas e também João que usa muito a analogia na sua maneira de escrever, o casamento aqui sem dúvida tem um segundo significado: ’’ A aliança com Deus’’. Retorna a falar da festa do casamento no sentido próprio no costume judaico antigo, o autor mostra que era a festa que durava até uma semana nas pequenas cidades. Sendo produtores do vinho, a festa do casamento não podia com certeza faltar o vinho para evitar estragar a festa. Maria, Jesus e seus discípulos estavam juntos naquela festa. Quando Maria viu que estava faltando vinho ela vai até Jesus e fez o seu pedido porque Jesus ajudasse para não deixar a festa terminar logo. A resposta que Jesus deu a Maria pode ser interpretada de diversas maneiras, isto é, como a falta de respeito à Maria... Porém, Jesus e Maria não tinham a mesma concepção, Jesus sabia que a sua hora de se manifestar não estava ainda chegando. O fato de chamar a Maria quer significar segundo o autor a focalização da mulher na comunidade apostólica e acrescenta que Jesus vai a chamar de novo de mulher quando estará na cruz. Aliás, a mulher era excluída na sociedade judaica,portanto Jesus restaura a dignidade da mulher pelo fato de a ter na comunidade apostólica.
O evangelista mostra que Maria estava com Jesus não apenas nas festas, mas também no pé da cruz. Este fato significa segundo João como mostra o autor, a figura de Maria como modelo da discípula fiel ao mestre. Uma discípula que não briga com mestre, cheia de humildade olha Jesus não apenas como aquele que resolve, mas quer que a multidão saiba quem é Jesus. A prova é que depois de fazer o seu pedido vai direito aos serventes lhes avisando de fazer o que Jesus os pediria. O autor liga esta disposição de Maria com a resposta de Maria ao anjo Gabriel na anunciação: o seu ‘’Fiat’’, Eis-me aqui a serva do senhor... Nisto Maria se revela de nova como discípula, orientando a humanidade a fazer a vontade de Jesus.
O primeiro milagre de Jesus em João é a transformação de água ao vinho que quer dizer que ele mesmo é por nós o vinho novo. Como o vinho era considerado símbolo de alegria para os judeus, do mesmo Jesus segundo João se revela para nós como aquele nos traz a felicidade e alegria. Também a festa de Caná era a primeira saída oficial de Jesus com os seus discípulos. Aquela transformação fez com que os discípulos possam crer nele .
O autor termina essa parte mostrando que Maria estava presente com os discípulos no pé da Cruz De Jesus, mas, antes disto ele faz uma pergunta sobre o encontro de Terça- Feira Santa entre Jesus e a sua mãe (Imagens de Jesus e de Maria) si tem o seu fundamento no evangelho de João? Respondendo a partir de capítulo 19,25-27 de João que relata que Jesus na Cruz olha para baixo viu Maria e ao seu lado João, o discípulo amado e disse a Maria repetindo a mesma palavra da festa de Caná:’’ Mulher eis o teu filho e depois disse ao discípulo,eis a tua mãe...’’ Segundo o autor, João quer nos transmitir uma mensagem além da nossa imaginação,isto é, Jesus considera Maria muito mais do que a sua maternidade, mas como discípula e mãe da nova comunidade,isto é, a comunidade apostólica. O fato de apresentar Maria a João com a palavra Eis, o autor fez de novo alusão com João Batista quando usou a mesma palavra para apresentar Jesus aos seus discípulos: Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Segundo ele estas apresentações são solenes, uma revelação. No pé da Cruz estava Maria a mãe de Jesus, as mulheres seguidoras de Jesus e com apenas o discípulo amado. João apresenta a Páscoa de Jesus como um único acontecimento na sua morte na cruz com esta expressão serena: ’’ Está consumado’’ ·. Portanto, João quer nos apresentar Maria como uma discípula perseverante de Jesus. Por isso que ela merece ser agradecida pelos todos os seguidores ou que pretende seguir a Jesus.


IV. Conclusão

Queremos fechar este modesto trabalho expressando a nossa alegria. A alegria pelo fato de descobrir muita coisa que antigamente era considerado para nós como mistério. Com certeza a nossa preocupação foi de entender o lugar de Maria no evangelho de João.Podemos sem dúvida dizer que esta leitura nos impele para poder continuar nossa pesquisa com os sinóticos um a um para descobrir as novidades que tem neles e também as especificidades que cada qual traz sobre Maria na missão evangelizadora de Jesus.

Nós conseguimos entender depois da nossa leitura sobre estes dois capítulos da obra do irmão AFONSO MURAD que a devoção não é algo pejorativo como se pensa hoje, mas precisa de equilíbrio humano para evitar qualquer desvio. Hoje há muita confusão a respeito da devoção à Maria, isto acontece porque tem exagero que não podemos esconder. Descobrimos que a Igreja fez uma longa caminhada ao longo dos séculos para chegar onde está no dia de hoje. Portanto, o cuidado é necessário, a justa medida em tudo. É como mostrou o autor no inicio do capítulo III, com o exemplo de banho. Precisamos tomar banho pelo bem da nossa saúde, porém, o excesso do banho como a falta do banho pode prejudicar a saúde. Do mesmo modo a oração tem que ser equilibrada com a ação, se não vamos perder o verdadeiro sentido da oração e a verdadeiro sentido da vida e vamos cair numa confusão total. Não podemos rezar para rezar, mas fazer a oração deve ser motivo de fé ou de convicção profunda, sabendo que Deus está nos ouvindo. Do mesmo modo a devoção a um santo. Ter uma devoção nele porque nos ajude a nos aproximar de Deus e não o contrário, porque os santos não dependem deles mesmos, mas de Deus. Em fim o nosso único intermediário é Jesus. É ele que interceda para nós e nos leva ao pai. Ele é a luz sem a qual não podemos chegar ao pai. Maria não é uma deusa. Ela é uma criatura como nós, ela fez uma grande experiência de Deus na sua vida, escolhida de Deus, pela sua obediência a Deus se tornou a mãe do salvador. Portanto não igual a Jesus.


Estou aberto a toda contribuição de qualquer leitor para poder melhor este artigo.


Frater Bienvenu Liabwenda, Scj

Estudante de Teologia.
Frater da Comunidade Santa Cruz

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Símbolo da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos), a cruz dehoniana expressa a espiritualidade deixada por Pe Dehon: o amor e a reparação.
Caso você conheça nosso padres, irmãos e seminaristas, já os deve ter visto traze
ndo esta cruz no peito. A mesma cruz tem servido de motivo para painéis, capas de revistas, cartazes vocacionais. Tudo isso porque essa cruz tem um significado muito grande para nós dehonianos.


A cruz, por si só, é símbolo da entrega de Cristo por nós. O amor, visivelmente expresso também no símbolo do coração, é a presença viva de Cristo Ressuscitado na Eucaristia, entendida como atitude de proximidade adorável. O Coração de Cristo se dá e se revela plenamente sobre a cruz, entregando-se como oferta vitimal para a libertação e a salvação dos pecadores, uma entrega de amor sem medida, oblativo, oferta da vida para que tivéssemos mais vida. Na cruz, vemos o Coração de Deus, um Deus que ama tanto a humanidade a ponto de dar sua vida. É isso que queremos dizer com a cruz dehoniana.


Ao dizer "coração' subentendem-se as atitudes interiores imutáveis, que
projetam o rosto de Deus no rosto de Cristo, unindo, pelo dom da graça e pelo esforço da imitação, a nossa configuração às atitudes de Cristo. O Coração de Jesus, símbolo profundamente evocativo, leva-nos ao centro de nossa fé: Deus, que é amor. Um amor que se revela e se doa no amor redentor de Cristo, oferecendo e suscitando, em quem acolhe, uma vida nova na caridade, uma vida que se torna possível pelo dom do coração novo.

Observe um detalhe: é um coração vazado: não está desenhado sobre a cruz. A cruz aparece como uma forma. É justamente nisso que encontramos um outro grande significado de nossa cruz. Uma vez que ela tem a configuração de uma forma, nada mais simples de entender que cada um deve colocar ali seu coração. É por isso que somos religiosos do Coração de Jesus. Devemos ter um coração igual ao d’Ele. Igual no jeito de tratar as pessoas, no amor pelas coisas do Pai e pelo Reino. E, acima de tudo, igual em Sua doação total, quando se entregou na cruz.


Claro que esta cruz não serve somente para nós, é de toda a Igreja e de todos os cristãos. Nós, dehonianos, nos identificamos nela. Mas você também pode identificar-se e usá-la. Existem muitos jovens, leigos e leigas que a levam em toda parte. Tanto se identificaram como o nosso modo de ser e de viver que se tornaram leigos e leigas dehonianos.



Como você vê, entre nós é assim. Trazemos no peito
uma cruz em forma de coração. É para nunca esquecer que devemos modelar nosso coração no Coração do Mestre.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

ELETRIZE EM CRISTO

Vem aí!!


A melhor balada cristã da região

26/04/09 às 18h00

No Salão da Comunidade Santa Cruz


segunda-feira, 13 de abril de 2009

PÁSCOA

Tenho lido em alguns ‘sites de busca’ o que a PÁSCOA representa por aí.
Páscoa é muito mais que ‘símbolos’, representa ‘passagem’...

Passagem no mais profundo de sua expressão. Passagem da morte para a vida, das trevas para a Luz, da escravidão para a liberdade.

Que possamos nós também viver essa páscoa. Retirar de dentro de nosso coração toda mágoa, toda angústia, toda ira e extrair do mais profundo de nosso ser a alegria que brota do coração santo de Jesus ressuscitado e que quer inundar n
osso ser, basta que permitamos. Basta que abramos as portas do nosso coração para que Ele possa entrar.
Chame-o, Ele está só esperando que você clame por seu nome.
Ele está de braços abertos, esperando para te acolher...

Páscoa não é somente um dia, mas uma passagem que se estende por todos os dias do ano.
Páscoa é olhar para o irmão necessitado e de alguma forma retirá-lo da ‘escuridão’ que ele vive...


Páscoa é visitar um doente e dar a ele a atenção necessária...
Páscoa é olhar para os encarcerados e ver neles não somente os erros cometidos, mas depositar neles a esperança de dias melhores e a certeza de que tudo passa...
Páscoa é olha, é ouvir, é estender a mão, é abraço acolhedor na hora da solidão.



Viver a Páscoa é ser Cristo pela vida!!
...Vai, e seja Ele de novo!!


por Paula Camargo
30 de Março de 2008

domingo, 12 de abril de 2009

É Pascoa do Senhor!!!


CRISTO RESSUSCITOU VERDADEIRAMENTE!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!



.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sexta-Feira Santa

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Vem aí, a Festa de
São João Evangelista


SÃO JOÃO EVANGELISTA, DISCÍPULO AMADO E TESTEMUNHA DA RESSURREIÇÃO"

16 A 19 de Abril de 2009


16 de abril, quinta-feira - às 19h30
Santa Missa Tema: "São João Evangelista discípulo do Coração de Jesus".
Celebrante: Pé. Mário Guizeli
Participação: Comunidades São Sebastião, São Roque, Nossa Senhora Aparecida e Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística.
Local: Santuário São Benedito

17 de abril, sexta-feira - às 19h30
Santa Missa Tema: "São João Evangelista, exemplo de discernimento para reconhecer Jesus". Local: Escola Mons. Evaristo Campista César,
(após a missa, festejos externos)
Participação: Comunidades São Benedito, Sta. Cruz, Sta. Fé e Sta. Isabel, Vicentinos, Animadores Setor e Grupos de Terço Comunidade São João Evangelista.

18 de abril, sábado - às 19h30
Santa Missa Tema: "São João Evangelista e São Paulo, apóstolos de Jesus, anunciadores da Boa Nova"
Local: Escola Mons. Evaristo Campista César,
(após a missa, festejos externos)
Participação: São Geraldo Majela, Cristo Rei, São José e Menino Jesus de Praga, Catequese e Agentes do Dízimo da Comunidade São João Evangelista.


19 DE ABRIL - DOMINGO DIA DA FESTA
"São João Evangelista, discípulo amado e testemunha da Ressurreição"

17h - MISSA E PROCISSÃO (APÓS, FESTEJOS EXTERNOS)
Trajeto: R. Pé. José Rubens Bonafé, R. Mons. António Almeida de Morais Júnior, R. Jeane Rosand Guisard, Rua Valério de Almeida, Rua José Francisco Alarcão e Quadra Mons. Evaristo Campista César.
BARRACAS DE DOCES, SALGADOS, BINGO, RECANTO, ETC.



HINO DO DISCÍPULO AMADO DE JESUS:

De familia humilde nasceu,
entre pescadores cresceu,
tinha fé em seu coração,
que um dia veria o Salvador.

André, Simão estavam na praia
e conheceram João,
levaram ele ao mestre para ser
mais um dos seus.

Sendo o mais jovem dos doze,
o mais dedicado também,
a ele o mestre incubiu
de cuidar de sua mãe.

Louvado, Louvado seja
Discipulo amado João,
que nos deixou o exemplo de amor
e dedicação.

"SÃO JOÃO EVANGELISTA
ROGAI POR NÓS!"

"Oração a São João Apóstolo e Evangelista"

Ó São João Apóstolo e Evangelista, fostes o mais íntimo confidente das palavras de vida que brotavam dos lábios de Jesus; o mais próximo de sua glória, no Tabor; de seu coração, na Ceia; de sua Cruz, no Calvário. Ó Apóstolo do Amor, sois por excelência a testemunha da fé, da verdade e da caridade.

Pelo amor e fidelidade ao Mestre, sois o protetor de todos os cristãos; dos sacerdotes: vivestes o sacerdócio em toda a sua plenitude; da virgindade: sois o apóstolo virgem; das mães, merecestes ser dado por filho a Mãe de Deus; das crianças e dos jovens: fostes o mais moço dos apóstolos; dos velhos: é como ancião que vos apresentais na Epístolas; dos que sofrem: padecestes ao pé da Cruz; das almas contemplativas: estivestes no Tabor; dos pobres: por eles trabalhastes nas minas de Patmos; dos doentes: curastes os enfermos; dos males do corpo e do espírito: após traçar o sinal da cruz bebestes do cálice com veneno e ressuscitastes os mortos: de todas as pessoas que querem dedicar-se aos seus irmãos e amá-los em Deus: a caridade não pode ter ideal mais puro que o do amigo de Jesus.

Ó Apóstolo, orador da divindade, pela grandeza de vossa vida e pelos dons que recebestes, sem cessar, intercedei por nós ao Pai, Filho e Espírito Santo, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.

"SÃO JOÃO EVANGELISTA
ROGAI POR NÓS!"


As Sete Últimas Palavras de Jesus na Cruz


I- "Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem" ( Luc. 23:34)
Eles não sabiam que Jesus era Filho de Deus, mas sabiam que ele era inocente “Declarou Pilatos aos príncipes dos sacerdotes e ao povo: Eu não acho neste homem culpa alguma". (Lc 23,4). Hoje por não escolhermos a vida, quanto inocentes são mortos? Quantos inocentes são condenados, são flagelados, por nossa falta de amor falta de compaixão? Mesmo sendo inocente Jesus soube perdoar, rezou por eles, não só deu o seu perdão que já bastaria, mas também pediu que o Pai os perdoassem. Nessa frase de Jesus somos chamados, convocados e intimados a perdoarmos a quem nos ofendeu, mesmo sendo inocentes. Chamado a rezar por eles também.


II - "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso" (Luc.23:43)
“E, mesmo na cruz, em meio à dor, Um gesto revela quem Tu és Te tornas amigo do ladrão Só pra lhe roubar o coração” (Pe. Fábio). Mesmo com toda dor que a mente humana não consegue entender ou explicar Jesus não blasfema, mesmo vendo seu fim próximo, Ele não desiste, um gesto revela quem Ele é, acha tempo, força, e principalmente amor para converter um ladrão e lhe dar o céu. Hoje é para nós quem Jesus promete o paraíso, não quer saber de que crime você ou eu somos culpados, o que fizemos ou deixamos de fazer, Ele só quer que reconheçamos nossas iniqüidades e nos arrependamos de nossos pecados. O bom ladrão se arrependeu e por isso foi salvo. Que possamos deixar de sentirmos pena de nós mesmo partimos para a salvação que é Jesus.


III- "Mulher, eis ai o teu filho... Eis ai a tua mãe" (João 19:26, 27)
Jesus não disse: “discípulo ou João eis a tua mãe” Ele disse filho, e não adianta os outros dizerem que é errado venerarmos a Mãe de Deus, de Jesus e Nossa. É um pedido de Jesus, Ele não quis deixar sua mãe sem um filho e nem nos deixarmos órfãos. “E, mesmo na cruz, em meio à dor, Um gesto revela quem Tu és” em vez de pensar em sua dor ou no seu sofrimento Jesus se coloca no lugar de Maria e deixa aos cuidados dela o seu povo, povo que ganhou vida e vida em abundância por sua morte. E se colocou também no nosso lugar nos deu a Mulher que lhe ensinou a rezar, a falar a andar. Encontra força, amor e compaixão para nos deixar uma Mãe, e que Mãe viu! Não sou eu, ou o Papa ou alguém que inventou isso, é bíblico é uma ordem de Jesus, ou será que Ele disse: “Mulher se você quiser toma-o como teu filho, Se você também quiser toma-a como sua mãe”. Não! Ele disse: "Mulher, eis ai o teu filho... Eis ai a tua mãe". (João 19:26, 27)


IV- "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mat.27:46 ) e Mar. 15:34)
Quantas vezes nos perguntamos: “Cadê Deus nessa hora?” e o que você ouviu??.... Nada não é? Se nem a Jesus Deus respondeu... Quer dizer que Deus não ouviu nem a Jesus? Claro que ouviu!! Não só a Jesus, mas todas as nossas suplicas! Jesus ainda na cruz, prestes a morrer, mesmo seu lado humano falando mais forte, Ele nos dá uma aula de catequese maravilhosa, antecipando tantas colocações como essa que fazemos ao nos depararmos com um momento ruim. Cada um tem a sua cruz e temos que leva-la, Deus pode nos amparar, mas nunca levar por nós. No nosso caminho ele coloca tantos Cirineus, que nem nos damos conta, mas quando chegar à hora, a minha cruz é só minha, a tua cruz é só tua, e a de Cristo é a de Cristo. Deus não podia fazer nada, Graças a seu amor a Deus e à humanidade Jesus escolheu a cruz esvazio-se a si mesmo.


V- "tenho sede" (João 19:28)
Jesus não diz do que tem sede... Imagino Ele olhando da cruz o povo, tento imaginar suas dores, sua aflição, e penso: “Tenho sede... do quê?” e mais “Pra quem Ele pediu?” – A Bíblia não diz pra quem. Eu penso que foi pra mim, pra você. Se coloque na frente da cruz e olhando-a, para você do que Cristo tem sede? O que Ele quer de você? No que você pode saciá-lo? São tantas coisas... Mas me vem na cabeça uma passagem que resume a vida de Cristo: "Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros". (Jo 13,34). Pronto saciaremos a sede de Cristo. Se fosse tão simples... Jesus não nos deus somente a sua Vida, Ele esvaziou-se por completo nada Ele negou, nos deu todo o seu precioso sangue que ao acabar nos deu toda a água do seu corpo. E pediu uma só coisa. “Tenho sede”(Jô 19,28)


VI- "Está consumado" ( João 19:30 )
Momento de pura aflição, Cristo nos mostra que não é somente carregar a cruz, mas até onde devemos ir. Depois de Cristo, a cruz não nos leva somente a morte, mas hoje à redenção! Aqui Jesus sela toda sua caminhada, seu trajeto humano, pois está preste a entrar à morada eterna do Pai. Por que Ele não disse: “Pronto acabou?” ou “Fim da linha?”. Porque não o é! Não acabou! Não é o fim da linha! É o começo da Glória de Deus! "Está consumado" ( João 19:30 ) Que Ele fez o que deveria por amor a Deus e a nós, mas não termina nada aqui e sim começa. Consumimos seu corpo seu sangue para nossa salvação. E não é esse sentido de consumo que nossa sociedade infelizmente vive, mas de um consumo para se ter vida, vida em abundância, vida eterna.


VII- "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito" ( 23:46)
O salmo da sexta-feira santa, termina as sete palavras. O corpo seria colocado no sepulcro e o Espírito de Jesus? Onde foi? Tem lugar melhor do que as mãos do Pai? As mesmas mãos perfeitas que criou tudo. Quando crianças onde nos sentimos mais protegidos? Amparados? Depois de mais ou menos 33 anos, o filho volta ao Pai, fico imaginando a tristeza de Deus ao ver seu Filho Jesus morto e a alegria de o reencontro. Humildemente fico imaginando, que Oxalá se na minha partida, como eu queria ter tempo de dizer essas palavras: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. No mundo não teria e não tem estar lugar melhor.

Conclusão:

Sete palavras de completa salvação...
E mesmo na cruz ao meio a tanta dor, sondado pela morte, em sete palavras Jesus nos dá, não somente uma maravilhosa catequese mas um ensinamento de vida e de vida eterna. Que o Sangue e Água de Cristo nos lave de todo mal, de todo o pecado. E que o lado aberto de Cristo donde nasce a nova comunidade nos conceda a vida, aqui e nos céus...

Marquinho Alves
20 de março de 2008


domingo, 5 de abril de 2009

Lindo comercial da Igreja Católica
nos Estados Unidos



Nos mostra a verdadeira igreja católica com uma simplicidade que nos dá orgulho não de ser católico que esse orgulho nos vem de participar do ministério de Cristo, mas orgulho de pertencer à um igreja que se preocupa com o humano e não deixa de lutar pelo divino.


sábado, 4 de abril de 2009

GRUPO DE JOVENS
COMUNIDADE SANTA CRUZ


VENHA FAZER PARTE VOCÊ TAMBÉM!!

"É DEVOTO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, QUEM AMA A JESUS CRISTO!"




"Porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas". (Mt 11,29)

TODO SÁBADO APÓS A MISSA DA SANTA CRUZ,
POR VOLTA DAS 19h30

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A Igreja Santa Cruz situa-se na praça Frei Vicente, mas você sabe quem foi FREI VICENTE???


Frei Vicente de São Tiago
* São Tiago (Itália), 04.01.1854
+ Taubaté-SP, 30.03.1931



Frei Vicente de São Tiago (Inocêncio Valentinotti) partiu para o Brasil aos 24 de junho de 1882 indo para a Colônia Santa Isabel em Pernambuco. Ali trabalhou até o ano de 1894 quando veio para São Paulo e agregou-se a seus coirmãos da Província de Trento. Tinha uma certa cultura mas quis ser Irmão, embora com vocação missionária. E como Irmão, sempre seguiu os sacerdotes em suas Missões ou dedicou-se ao ensino e à orientação de crianças e jovens na Catequese.

Nasceu aos 4 de janeiro de 1854; vestiu o hábito aos 16 de setembro de 1876, fazendo sua profissão simples aos 4 de outubro de 1877. Aos 20 de outubro de 1882 fez sua profissão definitiva na Ordem Capuchinha. Era filho de Antônio e Domingas Valentinotti.

Já em Pernambuco, trabalhou no Colégio que fora aberto próximo a Recife, nele lecionando por vários anos.

Vindo para São Paulo, foi residir em Taubaté, onde, como sempre, dedicou-se à formação infanto-juvenil e até o Bispo o apoiava muito nesse apostolado tão necessário. Depois, é transferido para Piracicaba e por vários anos ali prosseguiu sua missão auxiliando também nas funções sagradas e na Sacristia. Grande foi sua colaboração nas missões pregadas por Frei Silvério e Frei Crispim pelo litoral de São Paulo, nos anos de 1896 e 1897 como podemos ver pelo livrinho "Pastoral Missionária", pp. l2 e ss. Percorreram cerca de vinte locais, permanecendo até por 10 dias em alguns deles. Os que posteriormente passaram pelo litoral, além de reconhecer os alicerces que esses missionários ali colocaram no campo da fé, puderam ainda ouvir o povo de Deus cantar com saudades aqueles hinos tão brasileiros que Frei Vicente ensinara de há muito e que sempre eram repetidos nas comunidades...

Quando estiver morrendo, quero com viva fé...

consolo achar dizendo: Jesus, Maria, José!...

Aos 14 de novembro de 1897 passou a residir junto à Igreja de São Francisco em São Paulo, com Frei Damião, Frei Bernardino, Frei Antônio de Drena, e posteriormente, com Frei Silvério e outros coirmãos. Ali abriu logo uma escola de Catecismo, freqüentada por ricos e pobres. Eram os primeiros passos de uma Catequese organizada na Capital – coisa inédita – e que depois se espalhou pelo interior.

Quando os missionários se incumbiram das Missões Indígenas em Campos Novos do Paranapanema (SP), no rio Verde (MS) e nas Marrecas (SP), foi Frei Vicente que deu todos os passos para obter das Secretarias da Fazenda e da Agricultura os auxílios pecuniários, víveres, instrumentos agrícolas, passes e fretes para as Estradas de Ferro. Bateu às portas de fábricas e de famílias conhecidas, pedindo auxílio. Não fora sua idade um tanto avançada e a saúde já abalada e ele também teria participado dessa empresa evangélica. Assim mesmo pôde passar uns dias nas Marrecas, à margem do Paraná; tal excursão lhe acarretou uma paralisia total em seus membros; impressionava ver por largos meses o venerando irmão, de longas barbas brancas, imóvel em seu carrinho, levado por algum cirineu, mas sempre cantando e rezando com o povo. E suas orações subiram ao céu, pois graças a Nossa Senhora Aparecida, a quem fizera promessas, recuperou seus movimentos.

Sempre disposto, Frei Vicente a todos atendia com atenção, distribuindo seus dons de catequista, de músico, e sua simpatia.

Recaindo em suas doenças que não mais o deixaram até a morte, veio a falecer aos 30 de março de 1931, vitimado por grave uremia.

Seu Guardião Frei Domingos de Riese, entre outras coisas escrevia, por ocasião de sua morte, ao superior de São Paulo:

... "nosso finado Frei Vicente, em sua enfermidade, deu belos e edificantes exemplos de paciência e resignação.

"Eram terços, jaculatórias, pedidos de perdão a todos pelos maus exemplos que tivesse dado. Enfim, teve bela e edificante morte. Mesmo no esquife transparecia uma calma como quem estivesse dormindo. Seu enterro foi solene. Taubaté em peso estava aqui; nosso Governador da Cidade baixou um decreto denominando o Largo da Estiva "LARGO FREI VICENTE". (Carta de Taubaté, de abril - 1931).

Aliás, Taubaté muito se beneficiou da presença do ativo irmão, especialmente na década de 1920 quando ele se dedicou fervorosamente ao Patronato Santo Antônio onde eram atendidas levas e levas de necessitados, como podemos ler ainda em relatos que nos ficaram nas páginas de "Anais Franciscanos". O patronato era local de instrução, de orientação e de auxílio a todo o povo menos favorecido. Ali se promoviam encontros, festas, palestras e diversões, especialmente para crianças e jovens. Uma espécie de oratório festivo.

Conforme a citada revista "Anais", Frei Vicente amou a Deus e a nossa Ordem. Foi também um grande amigo do Brasil. Reconhecendo seus trabalhos, os superiores lhe ofereceram um descanso na pátria distante, de onde se afastara há mais de 30 anos, mas ele recusou dizendo "que sua pátria era o Brasil e que preferia ficar aqui trabalhando sempre, até o dia em que Nosso Senhor entendesse chamá-lo para vida melhor". (A.F. maio 1931, p.145-147).

Também o jornal "LA SQUILLA" traçou um perfil de Frei Vicente; nele nos baseamos para o início deste breve resumo biográfico.


Fonte: site da Província dos Capuchinhos de São Paulo = http://www.procasp.org.br/textos.php?id_texto=224